Análise e planejamento da floresta urbana enquanto elemento da infraestrutura verde: estudo aplicado à Bacia do Córrego Judas / Maria Joaquina, São Paulo

Abstract

A minha esposa, Susanne, pelo apoio, carinho e paciência que, especialmente nos momentos de maior trabalho me trouxe a força e calma necessária para superar cada etapa. A minhas filhas Luana e Natalie pela paciência com o pai em seus momentos de ausência. A minha mãe, Paula, pelo apoio, correções e sugestões.. Ao Professor Paulo Pellegrino, por me sugerir estudar o "caso" Judas / Maria Joaquina e posteriormente me acolher como orientado para trilhar os espaços da Infraestrutura Verde. Ao Professor Demóstenes, pela nossa amizade, por tantas conversas, leituras e debates em torno das Florestas Urbanas, e pelo auxílio e orientação no trabalho com as imagens de satélite. Ao Jefferson, que me socorreu em vários momentos do tratamento e classificação das imagens, sempre disposto e bem humorado. Ao colega Carlos Alberto em parte responsável pelo meu retorno à universidade e por sua ajuda com opiniões, sugestões e literaturas. Ao Professor Luiz Fernando Orsini Yazaki pelas conversas e orientações neste fluido mundo da drenagem.

Gestão de áreas verdes no Município de São Paulo, SP - Brasil: ganhos e limites

“…Tem sido objeto de estudo como a vegetação e as áreas verdes influenciam a qualidade de vida nos ambientes urbanos através dos valiosos serviços ambientais que prestam (ROTERMUND, 2012). Embora o enfoque do presente estudo seja as áreas verdes, o levantamento bibliográfico envolveu as funções desempenhadas pela vegetação como um todo, pois as principais funções ambientais dessas áreas se devem à sua presença e uma das principais características das áreas verdes é a presença predominante de vegetação.…”

Infraestrutura verde urbana na subprefeitura de Capela do Socorro (São Paulo - SP): Redes de Espaços Conservados em Áreas de Mananciais para Sustentação da Paisagem, da Biodiversidade e suas funções Socioambientais

“…Inicialmente a árvore era muitas vezes vista como único elemento vegetal importante para a paisagem, de forma que o conceito de Arborização Urbana foi um dos primeiros a ser introduzido no Brasil nas práticas de conservação dentro de cidades (MAGALHÃES, 2006). Esse conceito, segundo Rotermund (2012) e Magalhães (2006), ainda está em voga quando se refere à prática de arboricultura, isto é, plantio e manutenção de árvores individuais ou em pequenos grupos nas praças, vias de trânsito, canteiros e jardins.…”

“…Esta é voltada para a gestão de árvores inseridas em comunidades mais integradas, como dentro de parques e outros espaços abertos e nos limites da cidade (MILLER, 1997;KONIJNEDIK et al, 2006). Atualmente existe o conceito de Floresta Urbana, que se refere a toda a vegetação arbórea e não arbórea dentro e ao redor das cidades (ROTERMUND, 2012;NOWAK et al, 2010). É um conceito promissor por não só abranger os componentes arbóreos, mas também as vegetações herbáceas e arbustivas, que cada vez mais são incorporadas às estruturas diversas como nas hortas urbanas, tetos verdes, nas várzeas e nas trincheiras de infiltração.…”

“…De maneira geral, quanto mais alterada, antropizada e degradada ambientalmente for uma paisagem, maiores serão os desafios de implementar uma Infraestrutura Verde (ROTERMUND, 2012). Ahern (2007), adaptando princípios de planejamento de greenways (AHERN, 1995), classifica as estratégias de criação de uma Infraestrutura Verde em quatro classes: protetivas, defensivas, ofensivas e oportunas/criativas.…”

“…os tipos de ambientes com solos sob forte influência de regimes hidrológicos, sejam naturais, como brejos, várzeas e mangues, ou construídos, como as lagoas pluviais(MARBLE, 1992).Da mesma forma, elementos como cisternas e pavimentos permeáveis chegam a ser tratados por alguns autores como Infraestrutura Verde em escala de projeto(ROTERMUND, 2012; COMIER e PELLEGRINO, 2008). Seria mais preciso considerar que estes são apenas elementos que podem ser adicionados em uma estrutura de determinada tipologia.…”