Análise dos óbitos decorrentes de intoxicação ocorridos no Brasil de 2010 a 2015 com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)

Bochner, Rosany; Freire, Marina Moreira

doi:10.1590/1413-81232020252.15452018

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“…ORCID: 0000-0001-7854-4540. tassiafaustino@yahoo.com.br Como citar este artigo: Maia SS, Souza VS, Souza ED, Faustino TN. quanto quantifica o impacto resultante desta perda para a sociedade, qualificando estas mortes6 .Por conseguinte, a mortalidade prematura se destaca não só pelo impacto relacionado ao valor social do óbito, mas também pelo potencial dos anos de vida produtivos que são perdidos. Tal situação não afeta somente o indivíduo, mas também a coletividade que é privada do seu potencial intelectual e econômico 5 .…”

unclassified

Anos potenciais de vida perdidos por intoxicação exógena no Brasil no período de 2007 a 2017

Maia

Souza²,

Souza³

et al. 2019

Rev Enf Contemp

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OBJETIVO: Estimar os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) por intoxicação exógena no Brasil entre os anos de 2007 a 2017. MÉTODO: Estudo descritivo e exploratório, com dados secundários obtidos através do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 2007 a 2017, no Brasil. As variáveis investigadas foram: óbitos por intoxicação exógena, faixa etária (15-19 anos, 20-39 anos, 40-59 anos, 60-64 anos e 65-69 anos), agente tóxico, ano, sexo e região do país. RESULTADOS: Verificou- se um total de 317.687 APVP, onde a faixa etária entre 20 a 39 anos representa 56% dos óbitos, com predomínio no sexo masculino, correspondendo a 60% dos casos de morte prematura. O uso indevido de medicamentos foi responsável pelo maior número de APVP (74.131). A região sudeste apresentou maior valor de APVP que outras regiões do país. CONCLUSÃO: As intoxicações exógenas foram responsáveis por importante parcela de mortes prematuras e de APVP segundo a análise da mortalidade proporcional, sendo maior em indivíduos que fazem uso indevido de medicamentos, do sexo masculino, entre 20 e 59 anos e moradores do sudeste brasileiro.

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Anos potenciais de vida perdidos por intoxicação exógena no Brasil no período de 2007 a 2017

Maia

Souza²,

Souza³

et al. 2019

Rev Enf Contemp

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“…Estudos que avaliaram o padrão de intoxicação entre pacientes em centros de atendimento terciário, constataram que a intoxicação por comprimidos, principalmente benzodiazepínicos foi predominante (Fernández-Ibáñes, Ugalde-Herrá, Rodriguez-Getino, Garcia-Casas, & Diaz-Suarez, 2020;Suganthi & Raja, 2019). Dentre os fatores de risco, merecem destaque as mulheres, pois tentam mais suicídio com uso de medicamentos (Junior, Santos, Silva, Gomes, & Ribeiro, 2019) quando comparadas aos homens (Azcárate-Juménez et al, 2019;Bochner & Freire, 2018;Rodrigues et al, 2020).…”

Section: Discussionunclassified

“…Sinalizam que a mortalidade por suicídio é maior em homens do que em mulheres (Azcárate-Juménez, Goñi, Goñi-Sarriés, Reula-Montes, Fernández-Portilla, & Elorza-Pardo, 2019;Haghparast-Bidgoli, Rinaldi, Shahnavazi, Bouraghi, & Kiadaliri, 2018;Naghavi, 2016) e que as mulheres utilizam métodos de menor letalidade (Azcárate-Juménez et al, 2019). De acordo com os estudos, um dos métodos mais utilizados por pessoas do sexo feminino na tentativa de suicídio é a intoxicação exógena por medicamento (Azcárate-Juménez et al, 2019;Bochner & Freire , 2018;Ferreira, Vedana, Amaral, Pereira, Research, Society and Development, v. 10, n. 2, e4110212142, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12142 3 Zanetti, Miasso, & Borges, 2019;Moreira, Martins, Gubert, & Sousa, 2015;Omezzine, 2019;Wieczorkievicz, Mazon, Raissa, Maia, & Siebeneichler, 2016) e os meios mais frequentes utilizados por pessoas do sexo masculino são enforcamento, precipitação em altura e armas de fogo (Azcárate, Peinado, Blanco, Goñi, Cuesta, Prandini, & López-Goñi, 2015).…”

Section: Introductionunclassified

Preditores de recorrência de lesões autoprovocadas e de óbitos por suicídio em um estado brasileiro

Sousa

Teixeira

Vedana

et al. 2021

RSD

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Objetivos: caracterizar as lesões autoprovocadas e investigar preditores sociodemográficos e clínicos para recorrência de lesões autoprovocadas e para óbitos por suicídio no Estado do Mato Grosso Métodos: Trata-se de estudo transversal, analítico, de abordagem quantitativa, que incluiu todos os casos de lesões autoprovocadas e óbitos por suicídio registrados em sistemas de informação em saúde. Foram desenvolvidos modelos de regressão logística para analisar os preditores dos desfechos de interesse. Resultados: Os resultados revelaram 1507 notificações de lesões autoprovocadas, sendo que 1443 pessoas tiveram apenas uma lesão autoprovocada e 29 pessoas com recorrência de tais lesões. Das 1472 pessoas com lesão autoprovocada na primeira notificação, 424 foram a óbito. Houve maior chance de recorrência de lesão autoprovocada em pessoas com idade de 10 a 19 anos (OR 2,28, IC 95% 1,09 - 4,79), com algum tipo de deficiência ou transtorno (OR 1,85, IC 95% 1,13 - 3,03). Identificou-se menor chance de óbito por suicídio em pessoas com idade de 10 a 19 anos (OR 0,06, IC 95% 0,02 - 0,17), e de 20 a 59 anos (OR 0,23, IC 95% 0,10 - 0,54), com até oito anos de escolaridade (OR 0,23, IC 95% 0,15 - 0,36), mulheres (OR 0,21, IC 95% 0,13 - 0,32) e por autointoxicação intencional por medicamento (OR 0,17, IC 95% 0,08 - 0,38). Conclusão: Este estudo fornece subsídios para estratégias de vigilância à saúde da população para prevenção de suicídio, além de indicar a necessidade de ações que promovam notificação adequada pelos instrumentos disponibilizados nos serviços de saúde.

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“…Diante disso, a análise dos casos de intoxicação por meio de variáveis como sexo, idade e fatores culturais é importante para a melhor compreensão do perfil epidemiológico, contribuindo para evidenciação de novas informações que podem subsidiar intervenções específicas para melhores procedimentos emergenciais nos atendimentos pós-exposição (Bochner & Freire, 2020;Nakajima et al, 2019;Chaves et al, 2017).…”

Section: Introductionunclassified

Caracterização do perfil epidemiológico de intoxicações por medicamentos nos estados do Piauí e Maranhão, período 2018-2020

Bezerra

Martins²,

Britto

2020

RSD

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As intoxicações exógenas representam um grande problema de saúde publica e, acometem cerca de 1,5% a 3% da população mundial, anualmente. Essas intoxicações são decorrentes do contato do organismo com substâncias potencialmente tóxicas, sendo os medicamentos um dos principais agentes relacionados ao desenvolvimento de intoxicações e, podem apresentar perfis de acometimento distintos que variaram de acordo com aspectos geográficos, sociais, econômicos e culturais. Em vista disso, este estudo epidemiológico e descritivo teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico dos casos de intoxicações notificados nos estado do Piauí e Maranhão no período de 2018 a junho de 2020, mediante o levantamento de dados secundários disponibilizados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), aplicando-se variáveis como: ano de notificação, sexo, idade e circunstância da intoxicação. No período estudo foram identificações 3465 casos de intoxicações por medicamentos. Entre os estados o Piauí apresentou o maior número de casos, com 2318 dos casos, aproximadamente 67%. Além disso, o estudo demonstrou um aumento significativo no número de casos com o decorrer dos anos. No tocante as características sociodemográficas dos casos de intoxicações, mostrou-se maior frequência de acometimento em indivíduos do sexo feminino (72,6%), com faixa etária de 20-39 anos de idade (38,8%). Dentre as circunstâncias das intoxicações, a tentativa de suicídio foi a predominante (55,73%), seguida do uso terapêutico (13,4%), acidental (9,4%) e automedicação (7,4%). Desta forma, nota-se a necessidade dos profissionais de saúde no fornecimento de informações acerca do uso correto dos medicamentos, sobretudo, dos profissionais farmacêuticos, uma vez que estes são responsáveis por garantir o uso seguro e eficaz dos medicamentos.

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Análise dos óbitos decorrentes de intoxicação ocorridos no Brasil de 2010 a 2015 com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)

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Anos potenciais de vida perdidos por intoxicação exógena no Brasil no período de 2007 a 2017

Anos potenciais de vida perdidos por intoxicação exógena no Brasil no período de 2007 a 2017

Preditores de recorrência de lesões autoprovocadas e de óbitos por suicídio em um estado brasileiro

Caracterização do perfil epidemiológico de intoxicações por medicamentos nos estados do Piauí e Maranhão, período 2018-2020

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