Análise Das Inaptidões Sorológicas No Hemocentro Regional De Cascavel/Pr Nos Meses De Janeiro a Junho De 2019

Abstract

A transfusão sanguínea auxilia pacientes em situações de urgência médica ou doenças crônicas. Para garantir sua segurança, realiza-se análise sorológica em todos os doadores. Nesse contexto, este estudo teve por objetivo analisar as principais inaptidões sorológicas detectadas nos doadores de sangue no Hemocentro Regional de Cascavel/Paraná – Hemepar. Observou-se o perfil dos doadores inaptos e a natureza de suas inaptidões por meio da análise de dados informatizados do sistema de banco de sangue do Hemocentro, referentes ao período de janeiro a junho de 2019. O estudo ocorreu sob o parecer n. 3.783.333 do Comitê de Ética em Pesquisa e Certificado de Apresentação de Apreciação Ética: 25582919.9.0000.5219. Dentre os 8497 candidatos, 6841 doaram sangue e 249 foram inaptos. Assim, a análise demonstrou que, naquele período, 3,6% das sorologias em doadores do Hemocentro foram reagentes, o que representa uma fração importante de sangue doado desperdiçado. Testes para Hepatite B foram os mais prevalentes, com 164 reações positivas. Sífilis aparece na sequência, com 73 amostras. A quantidade de homens e mulheres inaptos foi semelhante (52,2% e 47,8%, respectivamente). Em termos de idade, o subgrupo acima de 29 anos foi o mais prevalente (188, ou 75,5%). Notavelmente, abaixo dos 18 anos não houve candidatos inaptos.

Análise Epidemiológica De Casos De Hanseníase Em Um Município Do Oeste Do Paraná, No Período De 2013 a 2018

“…Estudo realizado no estado de Rondônia corrobora com os achados, em que o sexo masculino apresentou (58%) dos casos de hanseníase contra (42%) no sexo feminino (DIAS, 2020). Outro estudo similar de Silva et al (2014), no estado do Acre, observaram que o gênero masculino também teve o maior número de casos (60,6%). Referente a faixa etário o mesmo estudo demonstra que foi mais predominante entre, 35 a 49 anos, representando 32,7 %, seguida de pessoas entre 50 a 64 (25 %) e 20-34 (22,5%), não havendo muitos casos em idades inferior aos 20 anos, dados estes que vem de encontro com os achados deste estudo (PEZZI et al, 2019).…”

“…Já referente à raça, destacouse a Branca (96) 62,9% e a parda (49)32% com maior incidência, conforme descrito na tabela 2. Estudo realizado no estado do Maranhão em 2012 apresentou dados similares, no qual predominou a escolaridade entre ensino fundamental incompleto ao ensino médio (TRENTO et al, 2021). Com relação à raça, o mesmo destoou do nosso trabalho, pois a predominância foi a cor parda neste, provavelmente por uma questão de distribuição geográfica do país, em que é sabido que ao sul prevalece a raça branca e ao norte a raça negra e parda (GOIABEIRA, 2018).…”