Análise da situação vacinal de crianças pré-escolares em Teresina (PI)

Abstract

Ensuring and strengthening primary healthcare actions are essential tools to reduce non-vaccination and vaccine delays. Professionals who care for children in vaccination rooms need to sensitize themselves to guide and encourage parents/caregivers to meet the vaccination schedules without delays or errors.

Avaliação do desenvolvimento motor infantil e sua associação com a vulnerabilidade social

“…They suggest that these factors contribute to delayed development due to several conditions: difficult access to health services, transportation issues, lack of health facilities in peripheral areas, parent/ guardian's poor knowledge of the importance of vaccines, poor understanding of the guidelines provided by health professionals, among others. Then, some studies [36][37][38] highlighted the determinants in delayed vaccination. The main reasons mentioned by parents/guardians for delayed vaccination were: lack of vaccines at the health centers, child was sick on the vaccination day, lack of time, distance from the health center, parent/guardian forgot about the vaccine, poor understanding between parents/ guardians and health professionals, and impossibility to attend the health service due to working hours or health issues.…”

Fatores Que Levam À Baixa Cobertura Vacinal De Crianças E O Papel Da Enfermagem – Revisão Literária

“…A imunização é um processo ativo e que depende, principalmente, da iniciativa do responsável pela criança (FERNANDES et al, 2015). A hesitação desses responsáveis é um comportamento que afeta negativamente a cobertura vacinal e sua causa tem influência de diversos fatores, como a falta de acesso à informação em saúde, baixa percepção de risco de contrair doenças infecciosas por parte da população, desconfiança sobre a eficácia e segurança das vacinas e também a falta de vínculo da população com as ações de vacinação.…”

“…Um estudo feito por Fernandes et al (2015) constatou que uma em cada quatro crianças observada teve atraso vacinal quando computadas as doses atualizadas com atraso e as não administradas, o que pode ser considerado preocupante se comparado às metas do PNI. Os motivos expressados pelos pais para o atraso vacinal e/ou para a não-vacinação, foram, em sua maioria, a falta de vacinas e a negligência.…”

“…Além do fato de a criança não imunizada ter uma chance maior de desenvolver doenças, isso incorre em maior risco comunitário de epidemias, principalmente quando se trata de vacina em dose única, cujo esquecimento leva à ausência total de proteção. (FERNANDES et al, 2015) Um estudo financiado pelo Programa de Pesquisa Intramural da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e publicado em junho de 2020, no International Journal of Infectious Diseases, apontou expressiva queda na imunização brasileira, especialmente em bebês e crianças (CNN Brasil, 2020). Oliveira e colaboradores classificam em quatro dimensões os fatores que podem interferir na cobertura vacinal: sistema de imunização (política), estrutura de distribuição de vacinas; atitudes e conhecimento dos pais quanto à vacinação; comunicação e informação; e características familiares (OLIVEIRA et al, 2014).…”

Percepções e conhecimentos da equipe de enfermagem sobre o processo de imunização

“…Nessa perspectiva, a análise da situação vacinal efetuada com informações coletadas por meio de visitas domiciliares dos ACS traz dados que, além de ajudar a conhecer melhor os indicadores de saúde da população, remete a questões relativas às relações dos profissionais de saúde com os usuários. Além disso, as consultas de puericultura tornam-se importantes aliadas neste repasse de informações, uma vez que os dados relativos à ausência das crianças nas consultas de puericultura evidenciam uma maior chance para atrasos em suas vacinas (12) .…”