Até 2013, o setor imobiliário viveu um excelente momento devido as condições econômicas favoráveis e o alto déficit habitacional no país, podendo-se dizer que o mercado imobiliário passou um período de "euforia". Mas a partir de 2014, este crescimento do setor, foi interrompido por uma forte crise devido a super oferta de unidades imobiliárias, e a falta de crédito bancário de clientes para aquisição de imóveis. Este período de queda durou, em média, até 2018 quando as empresas do setor retomaram o crescimento, mas logo em seguida, no início de 2020, a pandemia de Covid19 trouxe novos desafios para as empresas proporcionando impactos negativos e também positivos. Este trabalho teve como objetivo o estudo dos indicadores econômico financeiros de algumas incorporadoras importantes (Cyrela, Even, EZTEC, MRV e Direcional) no mercado nacional, listadas no índice setorial IMOB da Bolsa de Valores, para medir a evoluções destes indicadores durante o período de 2013 até 2021, período em que o setor da construção civil viveu duas crises de proporções globais. Como foi mostrado nos resultados, os principais indicadores econômicos financeiros (liquidez, endividamento, rentabilidade, e giro ou atividade) tiveram um comportamento com impactos somente negativos na crise imobiliária de 2014, mas na crise da Covid estes impactos foram predominantemente positivos.