“…Estas atitudes, oriundas do contexto familiar, pode fazê-las manter a prática ou suspendê-la, com base nas relações de poder e afeto que são instituídas entre as gerações predecessoras e sucessoras. 1 Com isso, justifica-se a importância do estudo pelo fato deste minimizar a insuficiência de publicações nacionais e/ou internacionais sobre a amamentação na perspectiva migratória e intergeracional, tendo em vista que a maioria das pesquisas restringe-se a uma ou duas gerações, nesse caso, retratadas apenas como mãe e filho. Além disso, os estudos produzidos sobre a temática concentram-se, majoritariamente, nos aspectos epidemiológicos, nos benefícios do aleitamento para mãe e criança, nas causas de desmame precoce, nas iniciativas de incentivo à amamentação, nas dificuldades maternas que inviabilizam o processo de amamentar, dentre outros, mas poucos se dedicam a aprofundar as representações parentais e migratórias sobre a amamentação envolvendo três gerações diferentes.…”