Alternative and Resistance Movements: The Two Faces of Sustainability Transformations?

Abstract

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Food Networks As Urban Commons: Case Study of a Portuguese “Prosumers” Group

“…As well as expanding the dimensions of analysis to characterize a commons, it also makes sense to expand the contexts in which commons are performed. Solidarity economy and food sovereignty movements inspire new practices of urban commoning that have multiplied in recent years, aiming at social, political, environmental and sustainability transformations in societies ( Pelenc et al, 2019 ). Focusing on alternative food systems, Huddart Kennedy et al (2016) argue that those who have “experienced the lived realities of economic marginalization” – as the victims of austerity policies have – “demonstrate a thick democratic imagination in the prognostic frames for food system change”.…”

Inovação Social e decrescimento: desenvolvendo alternativas

“…Há também críticas ao modo como os problemas socioambientais têm sido tratados dentro do sistema vigente. Há predomínio de soluções incrementais e lentas, sendo as questões da sustentabilidade reduzidas a questões técnicas e tratadas por meio de soluções tecnológicas que privilegiam a eficiência (PURTIK;ZIMMERLING;WELPE, 2016;PELENC et al, 2019). Assim, ocorre um processo de "ecomodernização" e de proliferação de novos discursos que não questionam os paradigmas do crescimento (e.g., crescimento verde) e do desenvolvimento (e.g., desenvolvimento sustentável), mas cooptam a pauta ambiental para a manutenção do sistema.…”

“…Comecemos por aqueles que podem ser entendidos como movimentos sociais. Pelenc et al (2019) fazem uma distinção entre dois tipos de movimentos: 1) os de resistência, marcados pelo conflito por causas sociais e ambientais, e 2) os que buscam construir alternativas, focados na criação de novas práticas de consumo e produção mais sustentáveis. Ambos buscam construir estilos de vida alternativos, formas de politização e de resistência diária, mas se diferenciam pela forma mais ou menos provocadora como o fazem, no sentido de confrontar as forças de poder vigentes.…”

“…Ambos buscam construir estilos de vida alternativos, formas de politização e de resistência diária, mas se diferenciam pela forma mais ou menos provocadora como o fazem, no sentido de confrontar as forças de poder vigentes. Pode-se dividir algumas das alternativas e conceitos identificados na revisão de acordo com essas categorias, conforme apresentado no Quadro 2, ao qual foram acrescentados outros movimentos não contemplados por Pelenc et al (2019), mas presentes nos demais artigos. Também é possível classificar as alternativas encontradas conforme o enfoque.…”

“…pontuar a necessidade levantada por alguns autores de (re)politizar "os debates sobre a ciência e a prática da sustentabilidade" (ASARA et al, 2015, p. 381, tradução nossa). Algo que, segundo Pelenc et al (2019), poderia ser realizado ao incorporar a perspectiva dos movimentos sociais no debate acadêmico, adotando-se uma abordagem mais sócio-política dos processos de transformação da sustentabilidade. Essa é uma lição importante para o design: posicionar-se politicamente na sua atuação e pesquisar como se dão na realidade os processos de desenvolvimento de inovações sociais orientadas ao decrescimento.…”