O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença responsável por 5 milhões de incapacidades permanentes, provocando alterações de acordo com o local e extensão afetado, essas alterações resultam em déficits na capacidade funcional, sequelas motoras, cognitivas, de equilíbrio, coordenação, fala, sensibilidade e podendo afetar também a deglutição, ocasionando na disfagia. O estudo tem como objetivo demonstrar a presença de disfagia em idosos após a ocorrência de Acidente Vascular Encefálico. A presente pesquisa trata-se de uma revisão integrativa na literatura, realizada no mês de julho a agosto de 2022, através de pesquisas eletrônicas na base de dados Google Acadêmico, sendo definido como critérios de inclusão artigos publicado em formato eletrônico no período entre 2012 a 2021, disponíveis gratuitamente na língua portuguesa e que ajudem na discussão sobre a temática. Assim, foram encontrados 2200 artigos científicos e desses apenas 10 atendem aos critérios de inclusão e aos objetivos da pesquisa. De acordo com os resultados encontrados, as alterações na deglutição podem ser comumente encontradas após a ocorrência do AVC, podendo ocasionar o comprometimento da disfunção motora da faringe e atraso na iniciação da deglutição, algumas outras alterações como no mecanismo de fechamento laríngeo são encontradas, onde cerca de 50% dos pacientes pós-acidente encefálico apresentam disfagia. Portanto, conclui-se que, a disfagia acaba acometendo o publico de idosos, sendo relacionada principalmente com o envelhecimento das estruturas e devido a alguma patologia de base, como o Acidente Vascular Encefálico.