Alopecia X em cães: revisão

Gondim, Adriana Leão de Carvalho Lima; Araújo, Adjanna Karla Leite

doi:10.31533/pubvet.v14n5a573.1-8

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“…In cases where there is a clinical suspicion of the disease, a skin biopsy is recommended, which may contribute to the diagnostic screening. Despite this, histopathological examination does not allow to differentiate AX from other non-inflammatory alopecias (Frank, 2017;Gondim, 2020), being necessary to exclude other causal factors that lead to alopecia.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Alopecia X in dogs: report of seven cases

Ferreira¹,

Carvalho

Dutra

et al. 2022

RSD

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Alopecia X (AX) is a non-inflammatory and non-pruritic skin disease characterized by progressive hair loss. The most commonly affected dogs are male Pomeranian, Chow-Chow and Poodles. Although there is a similarity with endocrinopathies that course with dermatological changes, AX does not bring systemic harm to affected dogs. The diagnosis is based on the exclusion of other diseases that lead to hair loss, in addition to systemic diseases. As it is a disease rarely reported in the literature, the objective of the present work is to make a retrospective study of seven cases of dogs with AX treated in clinical routine, from diagnosis to therapeutic results. At the time, the dogs received a similar therapeutic approach, which consisted of the orchiectomy process, followed by supplementation with omega-3 and vitamin complex. Only one dog was not neutered, due to constant platelet changes. Two dogs underwent the microneedling technique due to partial response to conventional treatment and only one of them showed complete repilation. From the above, it is considered that AX is a disease present in the dermatological routine of dogs and that the recognition of its lesion pattern is important for a better diagnostic and therapeutic direction. In addition, it was observed that, although all the therapies employed resulted in an improvement in hair growth, the therapeutic response was variable, so that some dogs may not show complete repilation. Further researches involving therapy comparison are encouraged in order to provide a better understading of their efficiency.

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Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Alopecia X in dogs: report of seven cases

Ferreira¹,

Carvalho

Dutra

et al. 2022

RSD

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“…Em estudos de sequenciamento genético, cães da raça spitz alemão com alopecia X foram submetidos à biópsia de pele, sendo encontrados 10 genes alterados, responsáveis pela produção de hormônios sexuais e vitamina D, bem como de participarem do metabolismo da melatonina. Esta pesquisa levantou a hipótese do acometimento endócrino do animal com alopecia X, mesmo que apenas local (BRUNNER et al apud GONDIM;ARAUJO, 2020). Anormalidades nos receptores foliculares da derme também constituem uma teoria recente da possível causa da doença (MEDLEAU; HNILICA apud VENÂNCIO et al, 2016).…”

Section: Etiologiaunclassified

“…Atrofia folicular discreta, hiperqueratose, hiperpigmentação, fases telógena e catágena predominantes no ciclo de crescimento piloso, dilatação do infundíbulo folicular, atrofia epidérmica e de glândulas sebáceas são alguns dos achados histopatológicos da biópsia cutânea. Entretanto, são achados inespecíficos, pois ocorrem em diversos quadros de alopecia não inflamatória, independentemente da etiologia, tornando este exame pouco eficaz para a diferenciação da alopecia X de outras doenças (PATEL; FORSYTHE apud GONDIM; ARAUJO, 2020), com exceção dos "folículos em chama", que ocorrem mais frequentemente na alopecia X e indicam excesso de queratinização tricolemal (GROSS et al;MUNTENER et al apud GONDIM;ARAUJO, 2020).…”

Section: Diagnósticounclassified

“…Hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo, hiperestrogenismo, neoplasias gonadais com desequilíbrio de hormônios sexuais, eflúvio telogênico, displasias foliculares, defluxo do telógeno e adenite sebácea são alguns dos diagnósticos diferenciais da alopecia X (CERUNDOLO et al;FRANK apud GONDIM;ARAUJO, 2020;PARADIS, 2002).…”

Section: Diagnósticounclassified

“…Sua patogenia ainda é desconhecida, razão de assim ser denominada (PIUCCO apud CUNHA, 2015). Acredita-se que seja uma condição hereditária devido ao acometimento de cães precocemente, a análise genealógica dos animais atingidos pela doença e raças nórdicas serem muito predispostas (GROSS et al;MAUSBERG et al apud GONDIM;ARAUJO, 2020). Atualmente, os dermatologistas veterinários definem a alopecia X como uma doença de pele caracterizada por alopecia não inflamatória, bilateral e simétrica -especialmente nas áreas cervical dorsal, lombossacral dorsal e cauda -, e hiperpigmentação da pele, sendo que as alterações no sistema endócrino ainda não foram totalmente elucidadas.…”

Section: Introductionunclassified

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Aspectos clínicos e etiológicos da alopecia X em cães

Horta

Vieira

Ribeiro

et al. 2021

Rev. Educ. Cont. Med. Vet. Zootec.

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A alopecia X ou “aprisionamento do folículo piloso” é uma dermatopatia frequente em consultas dermatológicas veterinárias, caracterizada por um conjunto de manifestações cutâneas como a perda de pelame. Sua etiologia permanece desconhecida até os dias atuais, o que justifica a sua denominação. A suspeita é de que seja uma enfermidade de caráter hereditário, sendo interessante observar que, em áreas de trauma ou biópsia, ocorre recrescimento piloso. Acomete tanto fêmeas quanto machos, tendo predileção por machos não castrados entre um a cinco anos de idade. Atinge principalmente raças nórdicas como, por exemplo, o spitz alemão, malamute do Alasca, husky siberiano e samoieda. Pode estar relacionada a alterações endócrinas e vir acompanhada de doenças secundárias, devido à perda de proteção oferecida pela pelagem. O principal sinal clínico é a queda de pelos não inflamatória, bilateral e simétrica, pelo seco, sem brilho e com aspecto de lã, além de melanodermia e outras alterações inespecíficas. O diagnóstico pode ser dado a partir da resposta do paciente frente ao tratamento instituído. A castração dos animais acometidos é a terapia mais empregada atualmente. O médico-veterinário deve estar a par da ocorrência, sinais clínicos e tratamento dessa afecção, de maneira a orientar os tutores de forma correta. O objetivo do trabalho foi contribuir para o entendimento da alopecia X reunindo informações pertinentes.

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Microagulhamento associado a orquiectomia como tratamento de alopecia x em cão da raça Spitz Alemão

Mello

Sodré

Silva

et al. 2022

Pubvet

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Este estudo tem por objetivo relatar o caso de um paciente canino, da raça Spitz Alemão, macho e apresentar a abordagem terapêutica de escolha: microagulhamento associado a orquiectomia. A alopecia “X” é uma dermatopatia comum na dermatologia, não inflamatória e não pruriginosa. Nesta, observa-se predileção racial e etária, visto que acomete mais comumente animais de raças nórdicas, com pelagem dupla, em especial cães da raça Spitz Alemão, entre um e cinco anos de idade. Qualifica-se pela perda gradativa da pelagem, poupando apenas cabeça e terços finais dos membros em seus estágios mais evoluídos. A etiologia e patogênese da alopecia X ainda permanecem como uma incógnita, mas há indicativos de fatores genéticos ligados a essa doença.

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Alopecia X em cães: revisão

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Alopecia X in dogs: report of seven cases

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Aspectos clínicos e etiológicos da alopecia X em cães

Microagulhamento associado a orquiectomia como tratamento de alopecia x em cão da raça Spitz Alemão

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