“…Os equívocos no discurso sobre gêneros são frequentes, tais como a confusão com as noções de tipo textual, suporte, dentre outros (Bezerra, 2015). Para complexificar ainda mais esse cenário, não há somente um conceito de gênero, pois uma busca criteriosa na literatura linguística comprova que existem diferentes abordagens para tratar desse fenômeno: (i) a Linguística sistêmico-funcional (Silva e Espindola, 2013); (ii) o Interacionismo Sociodiscursivo (Schneuwly, 2004(Schneuwly, [1994); (iii) os Estudos Retóricos de Gênero (Bazerman, 2006(Bazerman, [1988(Bazerman, ], 1994(Bazerman, , 2009(Bazerman, [2004; Miller, 2009Miller, [1984); (iv) a perspectiva do Inglês para Fins Específicos (Bhatia, 1993(Bhatia, , 2004Swales, 1990Swales, , 2004; (v) a abordagem dialógica (Bakhtin, 2003(Bakhtin, [1953; Bakhtin e Volochínov, 2009[1929); (vi) o paradigma das Tradições Discursivas (Kabatek, 2005(Kabatek, , 2012 e assim por diante, indo muito além da tríade proposta por Hyon (1996).…”