Adubação Nitrogenada e Potássica na Nutrição e na Extração de Macronutrientes pelo Sorgo Biomassa

Abstract

Sorghum has a great potential for bioenergy production, because it presents a high biomass production, and nutritional aspects are important components to be considered in the cultivation with this purpose. Thus, the aim of this study was to evaluate the effects of nitrogen and potassium fertilization on nutrition and macronutrient uptake by sorghum biomass. Experiments were conducted with cultivars CMSXS 7020 and CMSXS 652 in the experimental area of Embrapa Maize and Sorghum in a randomized blocks experimental design with three replications. Treatments of each experiment consisted of a 4x4 factorial comprising four N doses (0, 80, 160 and 240 kg ha -1 ) and four doses of K 2 O (0, 60, 120 and 180 kg ha -1 ) topdressed. In general, fertilization with N and K increased foliar rates of N, P, K and S and decreased Ca and Mg. Regarding nutrient uptake, an increased extraction of N, K and S and reduced extraction of P, Ca and Mg were observed in biomass sorghum with the application of N and K.

Manejo Da Adubação Fosfatada E Potássica No Cultivo Sucessivo De Milho E Sorgo Para Silagem

“…Considerando a dose de reposição e a produção média de massa seca (18,2 Mg ha -1 ), foi necessário aplicar 5,2 kg de P 2 O 5 para cada megagrama de massa seca produzida pelas forrageiras. Este valor está dentro dos intervalos quando se reúnem informações de diferentes estudos, com valores entre 1,8 e 7,6 kg de P 2 O 5 Mg -1 no sorgo, e de 3,4 a 6,1 kg de P 2 O 5 Mg -1 no milho (Von Pinho et al, 2009;Oliveira et al, 2010;Ueno et al, 2013;Santos et al, 2015).…”

“…O uso da média da concentração de P pode ser uma alternativa quando se trabalha com cultivos sucessivos destas duas forrageiras, pois as diferenças tendem a ser maiores entre os híbridos da mesma cultura (Tabela 2). No caso do milho, Santos et al (2015) relatam em uma revisão que é possível trabalhar com valor de 6,9 kg de P 2 O 5 Mg -1 de massa seca para diferentes híbridos e condições edafoclimáticas. Isto indica que não há necessidade de trabalhar com dados individuais de concentração de P para as culturas de sorgo e milho.…”

“…Como a perda de P e K no solo é variável entre os tipos de solo, declividade do terreno e práticas de manejo e conservação, somados ao rendimento de massa seca e à concentração dos nutrientes, que são parâmetros utilizados para o cálculo da exportação pelas plantas forrageiras, que também são variáveis entre os híbridos e as condições edafoclimáticas de cada local (Von Pinho et al, 2009;Skonieski et al, 2010;Oliveira et al, 2010;Rabêlo et al, 2013;Ueno et al, 2013;Santos et al, 2015), muitas vezes há dificuldade de decisão do técnico em definir a dose da adubação com o objetivo de repor somente o que a cultura exporta. Em áreas de cultivos sucessivos de forrageiras para silagem em comparação ao cultivo de grãos, a redução da disponibilidade de P e K no solo é mais acentuada por causa da alta taxa de exportação dos nutrientes, podendo diminuir gradativamente a produtividade (Silva et al, 2010;Ueno et al 2013).…”

“…As áreas de produção de silagem exportam 74% de P e 384% de K a mais em comparação à exportação somente pelos grãos (Ueno et al, 2013). O P é o terceiro e o K pode ser o segundo ou o primeiro na ordem de acumulação de nutrientes na biomassa do milho e sorgo para silagem (Von Pinho et al, 2009;Oliveira et al, 2010;Ueno et al, 2013;Santos et al, 2015).…”

“…(2) Doses de K: 0; 30; 60; 90 e 120 kg ha -1 de K 2 O. ns Equação de regressão não significativa (p ≤ 0,05). ha -1 de K 2 O. Destaca-se que o potássio é o nutriente exportado em grande quantidade pelas plantas forrageiras, podendo ser o primeiro Santos et al, 2015) ou o segundo (Von Pinho et al, 2009;Ueno et al, 2013)…”