Abstract:Como parte de um programa que vem sendo executado desde 1950, foram conduzidas, em 1959-60, em diferentes localidades do Estado de São Paulo, três experiências para estudar o efeito de diversos fosfatos sôbre a produção de cana-planta, empregando-se, na presença de NK, doses de 50, 100 e 150 kg/ha de P2O5. Nas três experiências, as produções atingiram níveis elevados e o efeito médio do fósforo foi positivo e significativo. Em uma delas, instalada em terra-roxa-misturada, os fosfatos naturais (fosforita de Oli… Show more
Dando prosseguimento ao estudo da eficiência de diversos fosfatos para a cultura da cana-de-açúcar, neste trabalho são relatadas mais cinco experiências, realizadas entre 1961 e 1963 (três em terra-roxa-misturada, uma em solo massapé-salmourão e uma em solo derivado do arenito Bauru), nas quais foram empregados, na presença de NK, 50. 100 e 150 kg/ha de P2O5 total. Tôdas apresentaram produções satisfatórias e respostas significativas ao fósforo. Em média das cinco experiências e das três doses usadas, foram os seguintes os aumentos porcentuais, na produção de cana-planta, proporcionados pelos fosfatos estudados: termofosfato, 49; fosfato bicálcico, 39; farinha de ossos degelatinados, 38; superfosfato simples, 35; fosfato Alvorada, 28; fosforita de Olinda, 26; fosfato de Araxá, 20; bauxita fosforosa, 10. Houve consideráveis diferenças no comportamento dos fosfatos nas experiências individuais, mas os autores preferem deixar para estudá-las em conjunto com outras conduzidas anterior e posteriormente, quando procurarão associá-las às características dos solos estudados.
Dando prosseguimento ao estudo da eficiência de diversos fosfatos para a cultura da cana-de-açúcar, neste trabalho são relatadas mais cinco experiências, realizadas entre 1961 e 1963 (três em terra-roxa-misturada, uma em solo massapé-salmourão e uma em solo derivado do arenito Bauru), nas quais foram empregados, na presença de NK, 50. 100 e 150 kg/ha de P2O5 total. Tôdas apresentaram produções satisfatórias e respostas significativas ao fósforo. Em média das cinco experiências e das três doses usadas, foram os seguintes os aumentos porcentuais, na produção de cana-planta, proporcionados pelos fosfatos estudados: termofosfato, 49; fosfato bicálcico, 39; farinha de ossos degelatinados, 38; superfosfato simples, 35; fosfato Alvorada, 28; fosforita de Olinda, 26; fosfato de Araxá, 20; bauxita fosforosa, 10. Houve consideráveis diferenças no comportamento dos fosfatos nas experiências individuais, mas os autores preferem deixar para estudá-las em conjunto com outras conduzidas anterior e posteriormente, quando procurarão associá-las às características dos solos estudados.
São estudados os resultados de numerosas experiências de adubação da cana-de-açúcar, conduzidas entre 1950 e 1963 em várias localidades do Planalto Paulista, nas quais diversos fosfatos foram comparados, na presença de NK, com superfosfato simples. A resposta média ao super-fosfato simples correspondeu a +21,8 t/ha (+26%) de cana. Atribuindo-se o valor 100 ao efeito dêsse adubo, foram os seguintes os índices de eficiência dos fosfatos que figuraram em seis ou mais experiências: termofosfato, 107; fosfato bicálcico, 105; farinha de ossos degelatinados, 91; fosforita de Olinda, 63; fosfato Alvorada, 61; fosfato de Araxa, 57; bauxita fosforosa, 40. Os autores também estudaram a influência dos tipos de solo, bem como dos níveis de fósforo solúvel e do grau de acidez das áreas utilizadas.
RESUMOO fosforo (P 2 O 5 ) de três amostras de fosfato tricál-cico puro e o de farinha de ossos degelatinados apresentou-se totalmente solúvel em solução de acido cítrico a 2%, na propor¬ ção de 1 parte, em pêso, de material para 200 partes, em volume, de solução. Por outro lado, o P 2 O 5 dos fosfatos naturais é apenas parcialmente solúvel em solução de acido cítrico a 2%, nas condições citadas.O número de equivalentes miligramas de hidrogênio existente em 200 ml de solução de acido cítrico a 2% e o dobro do necessário para a dissolução tanto de 1,0 grama de fosfato tricálcico como de 1,0 g de fluofosfato de calcio, componente mais importante das rochas fosfatadas.Uma vez que 200 ml de solução de acido cítrico a 2% não solubilizam todo o P 2 O 5 das rochas fosfatadas, deve-se con¬ cluir que as suas características físico-químicas (composição química e rede cristalina do componente fosfático, porosidade, grau de finura, etc) diferem das apresentadas pelo fosfato tri ¬ cálcico, além da possibilidade de ocorrência de outras substân¬ cias (carbonatos), que as tornam menos solúveis. Como conseqüência, apenas uma fração dos componentes fosfáticos das rochas fosfatadas apresenta um comportamento similar ao fosfato tricálcico, frente à solução de acido cítrico a 2%.Resulta, dessas considerações, a indicação da proporção de 1 grama de rocha fosfatada para 200 ml de solução de acido cítrico a 2% para extração do P 2 O 5 e a interpretação do teor extraído como equivalente ao P 2 O 5 contido no fosfato tricálcico (EFT)
INTRODUÇÃOO fosforo (P2O5) dos fertilizantes pode ser expresso Entregue para publicação em 10/01/70.
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