Adesão à higiene de mãos entre profissionais de um serviço de pronto atendimento

Abstract

Objetivo: avaliar a taxa de adesão à higiene de mãos de uma equipe multiprofissional. Materiais e métodos: estudo transversal, realizado em uma unidade de pronto atendimento de um hospital universitário de Belo Horizonte-MG, entre maio e agosto de 2013, por meio de observação direta das equipes médicas e de enfermagem. As observações se basearam nos cinco momentos para higienização das mãos da Organização Mundial de Saúde, utilizando-se um instrumento estruturado. Os dados foram analisados no SPSS, realizando-se análise descritiva e univariada. Resultados: registraram-se 931 oportunidades de higienização das mãos, 88,9% entre os técnicos de enfermagem, 6,9% médicos, 3,7% enfermeiros e 0,5% para auxiliares de enfermagem, obtendo-se uma taxa de adesão global de 19,4%. A higienização simples com água e sabão foi mais utilizada pelos profissionais (47%). Conclusão: a taxa de adesão à higienização das mãos foi considerada baixa, observando-se a necessidade e treinamentos para melhoria da mesma.

What Has the Covid-19 Pandemic Taught Us About Adopting Preventive Measures?

“…5,[11][12][13] Admittedly, the practice of hand hygiene by rubbing with water and soap reduces the occurrence of preventable infections, reducing morbidity and mortality in health services. [14][15][16][17][18] However, the complexity involved in complying with this measure is great, and can often be related to factors such as human behavior, including false perceptions of an invisible risk, underestimation of individual responsibility and lack of knowledge, behaviors that can interfere with compliance with preventive measures. [16][17][18] People have emphasized compliance with this measure and its importance, but, in addition to the difficulties mentioned, some barriers that should not exist are still part of institutional realities, such as lack of sinks and supplies such as soap and water or even paper in public places that are characterized by high handling and contact of people, transit of escalators, toilets, buses, subways etc., as well as in communities without regular water and sewage supply.…”

“…Due to the potential of the virus to survive in the environment for several days, facilities and areas potentially contaminated with SARS-CoV-2 must be cleaned before being reused, with products containing antimicrobial agents known to be effective against coronaviruses. 13,17 Although there is a lack of specific evidence of its effectiveness against SARS-CoV-2, cleaning with water and household detergents and common disinfectant product use are considered sufficient for general household cleaning. [19][20]…”

COVID-19: Cuidados de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva

“…Do mesmo modo, todos os profissionais devem ser capacitados para a prevenção da transmissão de agentes infecciosos e para o uso adequado dos EPI. Os profissionais envolvidos devem respeitaras normas e rotinas de cada instituição, visando a segurança da equipe de trabalho e do paciente[12].Dentre tantas medidas de controle e prevenção de infecções, especialmente na COVID-19, a que mais se destaca é a higienização das mãos com água e sabonete líquido (por 40 a 60 segundos) ou com preparação alcoólica a 70% (por 20 a 30 segundos)[5,16]. É um procedimento simples e muito eficaz que impede a transmissão de uma pessoa para outra.Do mesmo modo, os profissionais devem manter as unhas curtas e limpas, a barba feita ou aparada, utilizar sapatos fechados, confortáveis e com solado de borracha para evitar escorregões e barulho[14].Para a jornada de trabalho, os preparativos iniciam com a retirada de adornos (anéis, alianças, correntes, brincos etc.…”

Avaliação da implementação dos protocolos de segurança do paciente pela equipe de enfermagem em urgência e emergência / Evaluation of implementation of patient safety protocols reinforcement team in urgency and emergency

“…Apesar disso, estudos evidenciam uma baixa adesão dos profissionais de saúde a esta prática, não ultrapassando 50% 23 .No presente estudo, a taxa global de adesão à HM obtida foi de 51,5%. Resultado este positivo ao compará-lo com outra pesquisa realizada em um serviço de pronto atendimento na cidade de Belo Horizonte, onde a taxa de adesão foi de 19,2%12 .Esses resultados reforçam os achados de estudos realizados em um pronto-socorro localizado no Rio Grande do Sul, e de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do estado do Paraná, onde a maioria das observações foram feitas após contato com áreas próximas ao paciente e após contato com o paciente14,15 . Essas evidências sinalizam que os profissionais de saúde, de unidades consideradas críticas, podem estar preocupados com o risco de aquisição de doenças após realização de procedimentos, pela exposição a fluidos corporais e regiões potencialmente contaminadas.…”