Ações De Educação Em Saúde E O Planejamento Familiar: Um Relato De Experiência

Abstract

Introdução: Atualmente o planejamento familiar é desenvolvido principalmente pela Atenção Primária nas Unidades Básicas de Saúde a partir das Equipes de Estratégia Saúde da Família, que trás em seu modeloassistêncial o trabalho em equipe, vínculo entre profissionais e comunidade, e participação comunitária. Objetivo: Relatar a experiencia diante da interação ensino-serviço para a formação de futuros profissionais desaúde, a partir da construção de espaços de Educação Popular em Saúde, abordando a temática do planejamento familiar. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, tipo relato de experiência, com construção e execução, a partir de momentos de Educação Popular em Saúde, no município de Barauna, Rio Grande do Norte, entre janeiro e fevereiro de 2018. Resultados: Essa ação resultou na construção de uma peça de Teatro Fórum e de um Quiz realizados nas Unidades de Saúde, com a participação de profissionais e usuários das comunidades, construindo movimentações, com descontração e roda de conversa. Conclusão: A Educação Popular em Saúde mostrou-se como uma ferramenta essencial para o estabelecimento de vínculos entre profissionais e usuários e um potencializador das movimentações de conhecimentos e escutas, construindo espaços coletivos de troca de saberes e experiências.

Educação em saúde na formação acadêmica em enfermagem

“…O modelo tradicional questionado pela sua efetividade impulsiona o avanço do modelo dialógico que opta como essencial o diálogo na produção do conhecimento. 3 A graduação é um processo importante para a solidificação das práticas educativas em saúde. Os estudantes dos primeiros períodos da graduação em enfermagem não compreendem e desenvolvem conceitos consideráveis no que diz respeito à educação em saúde, no mesmo momento que os concluintes do curso conseguem desenvolver e correlacionar os conceitos à promoção da saúde.…”

“…É necessária a valorização das ações populares de educação em saúde no decorrer da formação de graduandos, a fim de superar o modelo tradicionalista que desconsidera as informações e participação da comunidade. 3 Há inquietação em relação às formações diante da inapropriada configuração frente às diversas necessidades comuns consistindo em um desafio. A evolução política no setor da saúde é insatisfatória no que concerne à seguridade de mudanças dos modelos de formação existentes no Brasil.…”