“…Entre os principais mecamsmos pelos quais os artrópodos podem adquirir resistência a pesticidas estão: redução da penetração cuticular (Noppun et al, 1989;Fergusson-Kolmes et al, 1991), alteração do alvo de ação (Voss, 1980;Hama, 1983;Carbonaro et al, 1986;Tag Eldin, 1990;Bourguet et al, 1996;Yu & Nguyen, 1996;Guedes & Dover, 1997) e aumento da desintoxicação (Oppenoorth, 1985), podendo-se citar o envolvimento de algumas enzimas como hidrolases (esterases, fosfatases) (Miyata & Saito, 1976;Devonshire, 1977;Kuwahara et al, 1982;Miyata, 1983;Andrade & Branco Jr., 1990;Sakata & Miyata, 1994), oxidases (principalmente dependente das monooxigenases do citocromo P-450) (Kasai et al, 1998), e transferases. Entre as do último grupo, as transferases de glutatiom são as únicas envolvidas na resistência, entre várias outras transferases que podem estar relacionadas ao metabolismo de compostos estranhos, como os inseticidas (Fournier et al, 1987a).…”