INTRODUÇÃOA produção de jundiá (Rhamdia quelen) em piscicultura é uma crescente atividade que deve ser baseada, entre outras coisas, na obtenção de larvas de boa qualidade. Embora tenha sido demonstrada a importância dos organismos vivos na alimentação das larvas de jundiá (LUCHINI & SALAS, 1985), nos últimos anos, os pesquisadores utilizaram outras estratégias alimentares, tais como a co-alimentação (organismos vivos + alimentos artificiais) (BEHR et al., 2000;CARNEIRO et al., 2003;HERNÁNDEZ et al., 2006) e os alimentos exclusivamente artificiais ULIANA et al., 2001;CARDOSO et al., 2004), os quais se mostraram mais vantajosos em relação ao alimento vivo, uma vez que sua produção é mais fácil e econômica (LAZO, 2000). Assim, diferentes fontes de proteína foram avaliadas para melhorar o desempenho em larvas de peixe. A utilização de fígado de aves cru na alimentação de larvas de jundiá demonstrou bons resultados no ganho de peso e na sobrevivência, em comparação com a farinha de hidrolisados de fígado ou peixe (CARDOSO et al., 2004).Além disso, foi avaliada a incorporação de probióticos nas rações artificiais, seja como fonte de proteína (PIAIA & RADÜNZ NETO, 1997)