Abuso Sexual Infanto-Juvenil Em Uma Análise Sobre Técnicas Em Terapias Cognitivo-Comportamentais Em Grupo (Tccg)

Abstract

Este trabalho teve por objetivo promover a reflexão, o estudo e a pesquisa acerca da temática do abuso sexual na infância e na adolescência, tendo como luz a terapia cognitiva- comportamental. Diante do crescente número de casos, visualizamos a necessidade de se redobrar a assistência psicológica. Sabendo do importante impacto gerado por este fenômeno a inúmeras crianças e adolescentes, foi pontuada sobre o importante papel do psicólogo no acolhimento a essas vítimas, bem como um eficaz acompanhamento em longo prazo, capaz de trazer uma nova ressignificação de vida, sofrimento e culpa. Em virtude disto, buscou-se aqui apresentar as técnicas mais utilizadas no acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, envolvidas no processo terapêutico grupal, realizado por profissionais psicólogos cognitivos e comportamentais.

Atuação do psicólogo na rede de proteção junto a famílias com histórico de abuso sexual infantil

“…Outro problema refere-se à falta de comunicação interdisciplinar entre equipes e instituições compromete a qualidade da articulação de medidas de proteção (NUNES; MORAIS, 2021;MENEZES, 2019;SILVA et al, 2019;ESPINDOLA;BATISTA, 2013).…”

“…Igualmente, são elementares na rede de proteção: os Centros de Atenção Psicossocial infantil (CAPSi); as equipes técnicas das varas da infância, juventude ou de violência doméstica dos Tribunais de Justiça; as Delegacias especializadas (MASTROIANNI et al, 2021); SANTANA et al, 2019;COSTA et al, 2013). Isto posto, todos os setores devem estar capacitados para cumprir seus objetivos de fortalecer a família, reduzir os danos, buscar a não revitimização, restabelecer os direitos, construir condições de proteção e autonomia (ARISI et al, 2021;COSTA et al, 2021;LIMA;MATROIANNI et al, 2021;SILVA et al, 2019;MUNHOZ;PARRÃO, 2017;ALBERTO, 2016;CARIBÉ;FLORENTINO, 2014).…”

“…Afinal, Arisi et al (2021), Fernandes et al (2020), Santana et al (2019), Caribé e Lima (2019), Silva et al, (2019), Munhoz e Parrão (2017), Lima e Alberto (2015) e Florentino (2014), admitem que, diante das fragilidades demonstradas pelos serviços componentes da rede de proteção de crianças vítimas de abuso sexual infantil, é imperativa a aplicação e o monitoramento de políticas públicas e de campanhas que abranjam todos os setores sociais, assim como a expansão de estudos e publicações acerca da temática e o fortalecimento do diálogo entre as áreas de conhecimento.…”