2007
DOI: 10.1590/s1413-80502007000200001
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Abordagem intertemporal da conta corrente: introduzindo câmbio e juros no modelo básico

Abstract: O modelo padrão da abordagem intertemporal da conta corrente assume as hipóteses restritivas de que todos os bens são comercializáveis e que a taxa de juros internacional é constante. Neste artigo se segue o modelo de Bergin e Sheffrin (2000) para avaliar a dinâmica das transações correntes e a mobilidade de capitais no Brasil. O modelo BS percorre a linha dos modelos de valor presente e possibilita a introdução da taxa de juros e da taxa de câmbio. Os testes do modelo seguem a técnica econométrica desenvolvid… Show more

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“…Tendo em vista o desempenho do modelo intertemporal básico, Silva & Andrade (2007) discutem o excesso de mobilidade e essa relativa inadequação para pequenas economias abertas, como a brasileira, assumindo que o componente suavizador da conta corrente serviria também como instrumento para reagir a variações esperadas nas taxas de juros mundiais e na taxa de câmbio. Com dados para o período 1947-2003, os resultados mostram que a inclusão daquelas variáveis não melhora suficientemente o ajuste do modelo, mas o modelo utilizado não pode ser rejeitado para o caso brasileiro para o período se considerar a elasticidade de substituição igual a 0,59.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Tendo em vista o desempenho do modelo intertemporal básico, Silva & Andrade (2007) discutem o excesso de mobilidade e essa relativa inadequação para pequenas economias abertas, como a brasileira, assumindo que o componente suavizador da conta corrente serviria também como instrumento para reagir a variações esperadas nas taxas de juros mundiais e na taxa de câmbio. Com dados para o período 1947-2003, os resultados mostram que a inclusão daquelas variáveis não melhora suficientemente o ajuste do modelo, mas o modelo utilizado não pode ser rejeitado para o caso brasileiro para o período se considerar a elasticidade de substituição igual a 0,59.…”
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“…Possivelmente o fluxo de capital tenha aumentado em tal medida que se sobreponha ao necessário para suavização da conta corrente levando, portanto, a conclusão de que os movimentos da conta corrente teórica associada às hipóteses teóricas subjacentes do modelo (suavização do consumo, perfeita mobilidade de capital e formação de expectativas racionais) pouco explicariam o desempenho da conta corrente observada. Entre os fatores destacados como potenciais candidatos para explicar o baixo DISPONÍVEL EM: WWW.UNIVALI.BR/PERIODICOS ISSN: 1983-716X desempenho do modelo, estão: i) movimento significativo de capital especulativo (Ghosh, 1995;Senna & Issler, 2000); ii) restrições de acesso ao mercado financeiro internacional, com mobilidade imperfeita do capital (Silva & Andrade, 2007); iii) consumo do governo. Contudo, ainda que os modelos propostos procurem incorporar outras variáveis para o estudo do caso brasileiro, a metodologia empregada mostra o distanciamento entre a conta corrente teórica e a observada, em especial da década de 1980 até início dos anos 2000 no caso deste estudo.…”
Section: Introductionunclassified