Abate de animais para consumo: Tese e antítese do bem estar animal e dos princípios da medicina veterinária

Abstract

RESUMOO papel do médico veterinário como fiscalizador em um ambiente de abate de animais requer um preparo não apenas técnico, como também humanístico, tendo em vista a sua lida diária com as questões éticas que abrangem este tipo de atividade. As preocupações envolvendo o bem-estar dos animais destinados ao abate para o consumo humano vêm crescendo nos últimos anos e, juntamente com elas, abre-se um leque de cobranças sobre os profissionais médicos veterinários que atuam na área. O presente trabalho visa analisar a discussão atual sobre o Bem Estar Animal, a legislação brasileira que rege essa questão e a necessidade de incorporação desses conteúdos na formação acadêmica dos médicos veterinários. Essa discussão expressa contradições e conflitos atuais na questão do Bem Estar Animal, que devem ser enfrentados e trabalhados por estudantes e professores, em prol da qualidade da sua formação, dos serviços prestados à sociedade e, por último, mas não em último lugar, os direitos dos animais inseridos no contexto da sustentabilidade e do desenvolvimento local.

Physical and hygienic-sanitary conditions of poultry slaughterhouses in the municipality of Parnaíba, Piauí, Brazil

“…All visited slaughterhouses (10 / 100%) had neither an Official Inspection Service nor veterinarians to perform ante-and post--mortem inspection, which was an illegal practice observed. The role played by these professionals is highly important for public health preventive measures as they supervise and ensure compliance with hygienic-sanitary standards and humane slaughter practices, thus ensuring food safety of products from slaughterhouses, avoiding that meat unfit for consumption or that may be potentially harmful to human health become available for consumers (MORAIS et al 2017;DUARTE;AFONSO, 2020).…”