A presente revisão objetivou identificar como a violência contra a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros, transexuais e outros (LGBT+) pode interferir em sua saúde, propondo posteriormente estratégias de enfrentamento ao problema. Realizouse pesquisa nas bases de dados BVS, SciELO e PubMed com os descritores "violência", "homofobia", "saúde" e "Minorias Sexuais e de Gênero", com critérios de exclusão de artigos que não tinham correlação com a temática ou duplicados, e 6 artigos foram selecionados e lidos na íntegra. As principais discussões dos artigos versaram sobre a população LGBT+ em situações de violência de diversos tipos, como psicológica, verbal, física ou sexual e seus desfechos como homicídio ou suicídio, bem como outras consequências à saúde como hematomas, cicatrizes, abuso de substâncias químicas, doenças sexualmente transmissíveis, problemas de saúde mental e sobre a necessidade de intervenção em saúde para resolução e cuidado dessa população. Conclui-se após a análise dos artigos que políticas públicas e conscientização social, a fim de diminuir os atos violentos contra a população LGBT+, são indispensáveis, além da necessidade de melhor capacitação dos profissionais de saúde para que o atendimento integral e acolhimento sejam alcançados.