Este artigo tem como objetivo apresentar as interpretações dos estudantes bolsistas do IFPR-Campus Irati acerca da política de assistência estudantil ofertada pela instituição, particularmente, no que diz respeito ao conceito de assistência, à condição de vulnerabilidade e o papel desta política na formação escolar e na vida privada dos beneficiários. A investigação, inspirada na leitura antropológica de Geertz e baseada nos estudos bibliográficos de Tonet e Yazbek, focou nas concepções dos sujeitos diretamente envolvidos na política assistencial, utilizando como método entrevista semiestruturada. Entre os resultados constatamos que a maioria dos bolsistas não demonstrou, de forma explícita, em suas narrativas a ideia de assistência como um direito humano, além disso, identificamos que os vários sentidos expostos por eles acerca do impacto da política de assistência em suas vidas é fruto da diversidade socioeconômica e cultural existente entre o público entrevistado.