A transformação de um projeto de modelagem em um exercício de matemática

Abstract

O objetivo do artigo é compreender como um grupo de estudantes transformou um projeto de Modelagem em um modelo semelhante a um exercício de matemática. A análise das ações dos estudantes é realizada usando a Teoria Histórico-Cultural da Atividade. Os sujeitos são estudantes de uma turma de 3º Ano do curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Meio Ambiente, do Instituto Federal de Minas Gerais, do campus de Governador Valadares. O estudo é de natureza qualitativa e os dados analisados são oriundos de observações participante, do relatório escrito e da apresentação do grupo para a turma. A partir da análise dos dados, é possível compreender que no resultado do projeto de Modelagem prevaleceram as regras historicamente validadas em uma atividade de matemática, mas que essas foram confrontadas no decorrer do desenvolvimento do projeto com as regras específicas de um ambiente de aprendizagem de Modelagem. Os resultados indicam a importância da explicitação e problematização das regras de ambientes de aprendizagem de Modelagem para a inserção de atividades dessa natureza em sala de aula e a pertinência de se conhecer as potencialidade e especificidades da Modelagem em cursos técnicos.

Modelo Dos Campos Semânticos E Educação Matemática

“…Eles precisam estar familiarizados com os conceitos do MCS e serem capazes de aplicá-los de forma eficaz em sala de aula. Isso pode exigir treinamento e desenvolvimento profissional contínuo, conforme sugerido por Britto (2012) ao discutir a formação de professores em Educação Financeira.…”

“…Ademais, conforme argumentado por Britto (2012), é fundamental considerar a influência das instituições financeiras na disseminação da Educação Financeira. O autor alerta para a necessidade de vigilância, pois "tais instituições podem promover iniciativas que favoreçam seus próprios interesses, em detrimento da imparcialidade" (BRITTO, 2012, p. 56).…”

“…Isso permite que os estudantes transcendam a mera memorização de fórmulas e procedimentos, adentrando no cerne das razões e implicações subjacentes às decisões financeiras que enfrentarão ao longo da vida.Destaca-se, como um dos principais benefícios da implementação do MCS na Educação Financeira Escolar, a capacidade de estabelecer conexões significativas entre os conceitos matemáticos e as situações financeiras cotidianas dos alunos. Tal abordagem enriquece o processo de aprendizagem, conferindo-lhe relevância intrínseca e motivação substancial, uma vez que os estudantes podem aplicar efetivamente os conhecimentos adquiridos em suas vidas práticas, englobando questões como orçamento pessoal, investimentos, empréstimos e planejamento financeiro.Além disso, à luz das contribuições deCampos (2013), o MCS propicia uma compreensão mais ampla da Educação Financeira, não apenas como um conjunto de informações sobre instrumentos financeiros, mas como uma prática social. A perspectiva cultural e histórica das finanças é incorporada, auxiliando os alunos na compreensão das influências sociais e econômicas que moldam as decisões financeiras individuais(CAMPOS, 2013, p. 13).influenciadas por fatores culturais, históricos, sociais e econômicos.Em primeiro lugar, considerar a Educação Financeira como uma prática social significa reconhecer que as escolhas financeiras de indivíduos não…”