Abstract:O presente texto constitui uma tentativa de interpretação dos múltiplos fenômenos que caracterizaram o período pós-guerra e as dinâmicas e vetores que levaram, a partir dos anos 1970, às profundas transformações que todos vivenciamos hoje. Na primeira seção, recuperamos os aspectos principais que demarcaram o advento da modernidade e a consolidação do sistema-mundo capitalista, com ênfase nas grandes mudanças econômicas do final do século XIX e início do século XX, bem como nas décadas de crise da primeira met… Show more
“…Este conceito de desenvolvimento econômico começa a ser debatido no fim do século XIX e início do século XX, com A Teoria do Desenvolvimento Econômico de Schumpeter (1934), mas, é no fim da segunda guerra mundial que se estendeu de 1939 a 1945 com "Os acordos de Bretton Woods", que ela ganha mais espaço, pois com o fim do período bélico os países precisavam dá respostas as demandas que os assolavam e assolam ainda em muitos deles (guerra, desemprego, miséria, discriminação racial, desigualdades políticas, econômicas, etc.). (GASPAR, 2015).…”
O embate entre os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico, desenvolvimento sustentável e desenvolvimento humano, associado às políticas públicas de melhorias na oferta de bens e serviços, como universalização do ensino, do acesso à saúde, das melhorias estruturais das cidades (saneamento, urbanização e mobilidade), foram temas que compuseram as agendas dos países na segunda metade do século 20 e início do século 21. Para isso, a construção de cidades educadoras e inteligentes tem sido uma tendência mundial, ainda que pouco implementada, uma vez nela se coaduna os princípios básicos de desenvolvimento e sustentabilidade
“…Este conceito de desenvolvimento econômico começa a ser debatido no fim do século XIX e início do século XX, com A Teoria do Desenvolvimento Econômico de Schumpeter (1934), mas, é no fim da segunda guerra mundial que se estendeu de 1939 a 1945 com "Os acordos de Bretton Woods", que ela ganha mais espaço, pois com o fim do período bélico os países precisavam dá respostas as demandas que os assolavam e assolam ainda em muitos deles (guerra, desemprego, miséria, discriminação racial, desigualdades políticas, econômicas, etc.). (GASPAR, 2015).…”
O embate entre os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico, desenvolvimento sustentável e desenvolvimento humano, associado às políticas públicas de melhorias na oferta de bens e serviços, como universalização do ensino, do acesso à saúde, das melhorias estruturais das cidades (saneamento, urbanização e mobilidade), foram temas que compuseram as agendas dos países na segunda metade do século 20 e início do século 21. Para isso, a construção de cidades educadoras e inteligentes tem sido uma tendência mundial, ainda que pouco implementada, uma vez nela se coaduna os princípios básicos de desenvolvimento e sustentabilidade
“…A intervenção estatal implantada pelo presidente Franklin Delano Roosevelt diminuiu o endividamento do país, aumentou o PIB e o número de empregos. Este modelo de intervenção estatal na economia ainda perdura no final da segunda década do século XXI, mesmo com a premente necessidade de reforma do Estado, segundo apontado em estudos como os de Gaspar (2015).…”
Section: Limitações Das Moedas Tradicionaisunclassified
Os meios de pagamento virtuais estruturados em Blockchain têm surgido como uma opção disruptiva às formas convencionais, inclusive transcendendo suas limitações. O presente artigo investigou a possibilidade de que as Moedas Virtuais venham a suplantar a representatividade do Dólar Americano como meio de pagamento e de reservas cambiais preponderante na nova economia global. O método de análise empregado foi a pesquisa descritiva, partindo de uma revisão bibliográfica sobre o tema. Ao final do estudo, concluiu-se que as Moedas Virtuais, em seu atual estágio de desenvolvimento, provavelmente não teriam condições de substituir o Dólar Americano como equivalente geral e lastro para reservas globais.
“…Segundo Kaldor (1957, p. 3), no pós-guerra os países teriam adquirido uma "consciência-desenvolvimento". A então consolidação do sistema-mundo capitalista (Gaspar, 2015) deixava claro que os países pertenciam a níveis de desenvolvimento heterogêneos (Gala, 2017). Havia os países de "centro" e "periferia", destacados sob uma "divisão internacional do trabalho" disseminada como ordem comercial mundial.…”
Section: A Inovação Como Alavanca Para O Desenvolvimento Das Naçõesunclassified
A inovação tem sido estratégica para impulsionar o processo de desenvolvimento. Consciente disso, o Brasil vem formulando diretrizes para impulsionar sua capacidade de desenvolver tecnologia e inovar, porém os resultados acumulados ao longo dos anos são ainda modestos. O objetivo deste artigo é permitir uma exposição lógica e discursiva acerca da suficiência da inovação como alavanca para o desenvolvimento das economias subdesenvolvidas na conjuntura atual. Com isso, o trabalho se organizou no formato de ensaio teórico, dialogando com a literatura que articula a inovação como elemento para o desenvolvimento e com dados que exploram a realidade brasileira. Identificou-se que o Brasil possui uma trajetória de iniciativas para expandir e amadurecer suas condições inovativas, no entanto a absorção destas por uma estrutura de subdesenvolvimento mostra-se instigante. Este aspecto contrasta com o discurso de inovação protagonizado pelos países tidos como desenvolvidos, tratado de forma crítica pelo presente artigo. Por fim, argumenta-se que, para que os esforços em inovação transbordem garantindo maiores níveis de desenvolvimento para o Brasil, é necessário que contrariedades e atrasos históricos sejam superados, entendendo que os mesmos obstruem a inovação pretendida.
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