A educação financeira vem ganhando espaço nos debates contemporâneos. Seus princípios afirmam que o indivíduo com pleno conhecimento financeiro tem capacidade de utilizar informações para decidir de maneira ótima. A ortodoxia econômica buscou analisar o comportamento dos indivíduos sob uma perspectiva de racionalidade maximizadora. Contrariando tal perspectiva, autores da Economia Comportamental desenvolveram estudos, considerando, fatores cognitivos. A partir desse debate, o presente trabalho tem por objetivo analisar as limitações do homem racional e da educação financeira no processo de tomada de decisões econômicas, demonstrando, através da economia comportamental, como fatores psicológicos constrangem resultados da educação financeira nas decisões de consumo. Desenvolvida no plano teórico, a pesquisa utiliza do método bibliográfico. Concluiu-se pela insuficiência da educação financeira como garantia à racionalidade nas decisões de consumo, pois os seres humanos são influenciados por fatores limitadores de ordem psicológicas, culminando em decisões não racionais, por vezes, mesmo sujeitos à educação financeira.