Introdução: O Brasil será a sexta maior população de idosos no mundo, sendo que, o aumento da expectativa de vida reflete mudanças culturais, avanços tecnológicos em saúde e melhorias nas condições de vida. A relação da capacidade funcional e as atividades de vida diária no envelhecimento podem estar relacionadas com o avanço da idade, o nível de socialização do idoso, as atividades de lazer, nível de escolaridade, cognição, renda salarial e comorbidades. Objetivo: Avaliar o grau de funcionalidade em mulheres idosas. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. Os sujeitos da pesquisa foram mulheres idosas em atendimento em um ambulatório de especialidades médicas situado no município de Marília/SP. O instrumento para coleta de dados foi o Índice de Katz, o qual avalia as atividades básicas da pessoa idosa através de seis funções básicas diárias. Os critérios de inclusão aplicados foram: idosas com idade igual ou superior a 60 anos e com capacidade cognitiva preservada. Resultados: A amostra foi composta por 50 mulheres, com média de idade de 72,5 anos, 80% residiam com a família, 62% eram hipertensas, 36% diabéticas, 76% apresentaram independência para a realização de atividades básicas diárias, 28% referiram quedas nos últimos 6 meses e 94% faziam uso contínuo de medicamentos. Conclusão: Pode-se concluir que a maioria das idosas avaliadas apresentam grau de funcionalidade preservado, eram hipertensas e faziam uso continuo de medicação, porém, mesmo apresentando bom grau de funcionalidade, a prevalência de quedas foi significativa.