2001
DOI: 10.1590/s1516-14982001000100001
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A subjetividade hoje: os paradoxos da servidão voluntária

Abstract: Valendo-se do conceito de "servidão voluntária", elaborado por Etienne De La Boétie no séc. XVI, o artigo pretende realizar uma reflexão sobre a subjetividade hoje. Este conceito - e os paradoxos que implica - revelou-se bastante profícuo e atual para pensar o movimento vivo de alienação e separação do sujeito, em particular na sociedade brasileira que acaba de completar quinhentos anos.

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“…Ele conclui afirmando que "seu papel não estará completo enquanto não se identificar com os clamores dos pobres, contribuindo, juntos, para o rearranjo e a regeneração dos partidos, inclusive, os partidos do progresso" (Idem, p. 139) Tanto Santos, quanto Harvey conseguem identificar em suas análises as potencialidades do período emergente, ainda que a atual conjuntura aponte para um panorama distópico. Eles entendem que é preciso convergir as lutas para um enfoque que combata o cerne das desigualdades, que é estrutural.O mesmo também é afirmado porBrient (2009).Assim, autores como Bey(2019), Santos e Harvey, compreendem por análises distintas a necessidade Evidenciou-se que apesar de partirem de diferentes perspectivas, algumas até certo ponto incompatíveis, os textos estudados independente de suas temporalidades e espacialidades, conseguiram identificar a necessidade de reformular a estrutura predominante, uma vez que essa é corrompida. O que muda é a escala e o caminho de início, mas a finalidade é convergente.…”
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“…Ele conclui afirmando que "seu papel não estará completo enquanto não se identificar com os clamores dos pobres, contribuindo, juntos, para o rearranjo e a regeneração dos partidos, inclusive, os partidos do progresso" (Idem, p. 139) Tanto Santos, quanto Harvey conseguem identificar em suas análises as potencialidades do período emergente, ainda que a atual conjuntura aponte para um panorama distópico. Eles entendem que é preciso convergir as lutas para um enfoque que combata o cerne das desigualdades, que é estrutural.O mesmo também é afirmado porBrient (2009).Assim, autores como Bey(2019), Santos e Harvey, compreendem por análises distintas a necessidade Evidenciou-se que apesar de partirem de diferentes perspectivas, algumas até certo ponto incompatíveis, os textos estudados independente de suas temporalidades e espacialidades, conseguiram identificar a necessidade de reformular a estrutura predominante, uma vez que essa é corrompida. O que muda é a escala e o caminho de início, mas a finalidade é convergente.…”
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“…Uma cadeira, hoje, vale certamente pela matéria-prima que a compõe, pela eletricidade gasta e pelo número de trabalhadores da fábrica; entretanto, a produção de riqueza está atrelada ao conhecimento nela embutido, ao design, eventualmente na assinatura exclusiva daquele produto. O conhecimento (know how), de ordem intangível, é o que vai 22 Rinaldi (2001) se vale do conceito de "servidão voluntária", elaborado por Etienne De La Boétie no séc. XVI, em um artigo que pretende realizar uma reflexão sobre a subjetividade hoje.…”
Section: Jean-paul Sartreunclassified