A review of 156 odontogenic tumours in Calabar, Nigeria

Abstract

SUMMARYBackground: Odontogenic tumours occur in our environment and because of late treatment, cause considerable disabilities. Objective: To review cases of odontogenic tumours in our centre in order to obtain a baseline data and subsequently compare the results with that obtained elsewhere. Patients and methods: Using hospital case files and register, we carried out a 15-year retrospective study of odontogenic tumours at the Dental and Maxillofacial Clinic, University of Calabar Teaching Hospital, Nigeria. The data documented include age, gender, duration of lesion, type of tumour, socio-economic class, type of surgery, and complaints during follow-up reviews. Results: Majority of the patients (n=49, 31.4%) were in the third decade of life. There were 85 (54.5%) males and 71 (45.5%) females, giving male to female ratio of 1.2:1. There was a significant association between the type of odontogenic tumour and the age of occurrence (p=0.000). The longer the duration of symptoms before presentation, the larger the tumours (p=0.000). The benign odontogenic tumours were 151 (96.8%), ameloblastoma (n=74, 47.4%) being the commonest. Jaw resection (54.5%) was the predominant treatment. Majority (58.0%) of the complications following treatment were Facial deformity, malocclusion and impaired mastication. Conclusion: Majority of the patients was in the lower socio-economic class, presented late for treatment and a few with aesthetic and functional impairment returned for secondary surgery. The intervention of agencies of government and non-governmental organizations is required to assist these patients if we are to accomplish the core healthcare system values in our environment.

Retrospective Study of 272 Odontogenic Tumors in a Brazilian Population

“…Some of these lesions are true neoplasms and may rarely present a malignant behavior; and some are similar to tumors malformations, namely hamartomas. Due to the diversity of lesions that can arise from odontogenic tissues, several classification systems have been published in an attempt to define diagnostic criteria (1)(2)(3)(4)(5). The first internationally accepted classification of OTs was published in 1971 by the World Health Organization (WHO) and then updated in 1992.…”

Estudo clinicopatológico retrospectivo dos casos de tumores odontogênicos diagnosticados no Serviço de Patologia Cirúrgica da FOUSP no período de 1957 a 2012

“…Os tumores odontogênicos são um grupo diverso de lesões que se desenvolvem a partir dos tecidos embrionários dos dentes [39]. [20], pois a maior parte dos tumores tinha 4 a 6 anos de evolução.…”

“…Em nosso estudo, o tempo médio de evolução foi de aproximadamente 2 anos, inferior ao observado por Anyanechi e Saheeb [20]. Os tumores de maiores tempos de evolução foram o tumor dentinogênico de células fantasmas e o fibrossarcoma ameloblástico.…”

“…A maior parte dos tumores odontogênicos tem localização intraóssea, na maxila ou mandíbula, enquanto os tumores odontogênicos extraósseos ocorrem quase sempre na gengiva [3,18]. De uma maneira geral, os tumores odontogênicos apresentam uma clara predileção pela região posterior da mandíbula [19,20], sendo raros os casos com extensão além da linha média [21].…”

“…Para o diagnóstico dos tumores odontogênicos, os estudos complementares com imagens de exames tomográficos e de ressonância nuclear magnética fornecem informações fundamentais tanto da topografia quanto da estrutura mais delicada do tumor, e também da sua extensão[31,32].Além da remoção do tumor, o tratamento dos pacientes acometidos com estas lesões envolve sua reabilitação funcional e estética. Entretanto, algumas complicações decorrentes do tratamento, como deformidade facial, maloclusão e problemas mastigatórios podem ocorrer, especialmente, quando as lesões alcançam dimensões consideráveis[20].2.6 Aspectos Epidemiológicos Atuais dos Tumores OdontogênicosOs estudos retrospectivos epidemiológicos são importantes porque nos permitem saber com maior precisão a ocorrência de uma doença nas diferentes populações, e nos ajuda a identificar os grupos de risco e fatores associados para que ocorra o seu desenvolvimento[34]. Além disso, o conhecimento da frequência de ocorrência desses tumores em diferentes grupos populacionais pode auxiliar no diagnóstico e planejamento futuro baseado em biópsias aliado às caraterísticas clínicas e radiográficas, além de auxiliar no aconselhamento dos pacientes e na programação terapêutica[35].Os trabalhos epidemiológicos sobre os tumores odontogênicos dependem dos critérios utilizados para classificação diagnóstica, dentre eles o preconizado atualmente pela OMS[8], e que podem influenciar diretamente no resultado desses trabalhos, uma vez que alterações importantes na classificação desses tumores têm sido realizadas ao longo das últimas décadas.De acordo com Buchner et al[6], são vários os motivos que dificultam a comparação entre os levantamentos epidemiológicos de tumores odontogênicos, e estes incluem (1) a utilização de classificações diferentes e anteriores à da OMS(2005); (2) a realização de estudos em grandes centros hospitalares, onde apenas lesões agressivas ou malignas são tratadas, o que aumenta a frequência relativa desse tipo de lesão em relação às outras; e (3) a condução de alguns estudos por patologistas gerais que não possuem intimidade com lesões do complexo bucomaxilofacial, o que pode levar a importantes erros de diagnóstico.A literatura revela que são poucas as grandes séries de tumores odontogênicos publicadas com base na classificação atual da OMS (2005) [8] até o momento.…”