O objetivo deste trabalho é demonstrar que as cidades sofreram grandes transformações ao longo do tempo e, por serem consideradas um organismo vivo, precisam ser retroalimentadas constantemente. Essa retroalimentação, por sua vez, adentra na Sociedade da Informação com a exigência de se respeitar o direito à cidade, que deve ser saudável, segura, resiliente, caminhável, inteligente e sustentável, ou seja, em homeostase. Tal verificação se deu por meio de estudo qualitativo, onde se verificou que o comportamento dos indivíduos e suas ações estabelecem a transformação do espaço público, gerando maior fluidez, conforto e pertencimento, ou seja, qualidade de vida. Conclui-se que o êxito dessa qualidade de vida nas cidades contemporâneas depende da transformação dos espaços públicos por meio do placemaking, considerado o processo de inserção da escala humana entre o planejamento urbano e os padrões de uso das cidades e, como ferramenta social, contribui para a transformação de um mero espaço em um lugar de encontros, sentidos e conectividade.