Introdução: a transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV) leva à redução da resposta imunológica do indivíduo, podendo ocorrer alterações na cavidade bucal, entre elas, a xerostomia. Objetivo: por meio de uma revisão sistemática, este trabalho objetiva analisara presença e as correlações da presença de xerostomia em pacientes HIV positivos ou com Aids. Métodos: foi feita busca nas bases de dados PubMed, SciELO e Lilacs utilizando os descritores “oral manifestations”, “HIV”, “Aids” e “xerostomia”, sendo os critérios de inclusão trabalhos epidemiológicos descritivos e observacionais com no máximo 10 anos de publicação e em língua inglesa, portuguesa ou espanhola. Resultados: foram encontrados 162 artigos que, após critérios exclusivos, foram reduzidos a 15 trabalhos desenvolvidos em sete países, nos quais se encontraram valores variando entre2% e 76,2% na presença de xerostomia em pacientes com HIV/Aids, a maioria homens entre a terceira e a quarta década de vida. Conclusão: a xerostomia em pacientes com HIV/Aids necessita de diversas pesquisas clínicas, devido aos inúmeros fatores que podem ocasionara etiologia, além da grande divergência de resultados encontrados. Estudos afirmam que patologias que acometem as glândulas salivares podem levar à sensação de boca seca nesses indivíduos e são decorrentes da utilização prolongada da terapia antirretroviral altamente ativa (Haart).
Palavras-chave: Aids. HIV. Manifestações bucais. Xerostomia.