As faltas às consultas odontológicas possuem motivos que precisam ser estudados em conjunto para que se possa intervir visando à redução de seus índices. O estudo tem como objetivo mensurar o absenteísmo no agendamento e tratamento de escolares avaliar os motivos para o não comparecimento à consulta agendada e propor estratégias para o enfrentamento do absenteísmo. Foi realizada uma análise descritiva dos resultados do levantamento de necessidade e do acompanhamento das ações curativas. Entrevistas em roteiro semiestruturado com as mães foram analisadas sob o aspecto descritivo qualitativo. Daqueles que receberam a comunicação para agendamento, apenas 32,98% realizaram a marcação. Marcada a consulta, 75,52% compareceram. Dos educandos que compareceram à primeira consulta, 30,66% abandonaram. Somando-se a não marcação ao não comparecimento e ao abandono, obteve-se um valor de 85,31% dos estudantes se ausentaram às consultas. As mães revelaram que questões socioculturais tem uma contribuição muito importante e propuseram formas de se reduzir o absenteísmo. A forma como os responsáveis pelos escolares vê a saúde é crucial para a decisão de quando se iniciar um tratamento. A mudança desse paradigma é a chave para que se alcance uma saúde bucal universal baseada na promoção, educação e prevenção em saúde.