A reforma psiquiátrica na visão de quem cuida: percepções de profissionais do serviço residencial terapêutico

Abstract

O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) tem se destacado como peça fundamental para a concretização do processo de desinstitucionalização e reabilitação psicossocial. Objetivou-se investigar as percepções dos profissionais de enfermagem atuantes no SRT sobre a Reforma Psiquiátrica, e sua relação com a formação técnico-científica e prática profissional. Estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, sendo entrevistados seis profissionais de enfermagem atuantes no SRT de Caicó-RN. A coleta foi realizada entre os meses de outubro e dezembro de 2009. A Reforma Psiquiátrica foi percebida como um movimento complexo que tem como finalidade modificar o trabalho na área da Psiquiatria; a partir dela o profissional é "motivado" a assumir uma nova posição em relação ao doente, uma postura mais horizontal e humanizada. Este estudo contribuiu para o melhor entendimento da realidade pesquisada, no que se refere à mudança na rede de saúde mental.

Enfermagem e o processo de desinstitucionalização no âmbito da saúde mental: revisão integrativa Nursing and the deinstitutionalization process in the mental health scope: integrative review

“…Silva DS, Azevedo DM 18 Investigating the perceptions of nursing professionals active in Therapeutic Residential Services on Psychiatric Reform, and its relation to the technical and scientific training and professional practice.…”

Ditos acadêmicos do ontem e do hoje acerca do papel da enfermagem no processo e rotina da desinstitucionalização

“…The new methodologies adopted in services and education can promote the establishment of new practices and knowledge in this context (19) .…”

“…The professional should act as a facilitator so that the individual is able to reorganize their personal lives and social relationships from before the disease, because the patient must seek new forms of autonomy and thus again be independent of care from health professionals (19) .…”

“…Amid the change process, mental health professionals are challenged to an adaptation to a new field of knowledge, and (re)build new health practices, choosing mental health and new treatment services (substitutes) as practical care spaces aimed at mental health-disease process of the patient and family (19) . The interpretation of the guidelines of the National Mental Health Policy may suffer multiple influences, such as the asylum model, which can restrict the actions of substitutive spaces, as one that allies the National Mental Health Policy.…”

“…The person with mental disorder needs network construction, where health professionals, patients, families, managers and community are inserted, actors and performers of the guidelines, framed in different scenarios that influence the effectiveness of existing reform measures (19) .…”