A questão das fontes nos códigos deontológicos dos jornalistas

Abstract

As mUltiplas quest6es suscitadas pela rela9ao entre jomalistas e fontes de informa9ao fazem parte das mais recorrentes preocupa90es desta classe profissional. Nao admira, portanto, que sejam referidas com frequencia nos C6digos Deontol6gicos dos jornalistas. Constatamos entretanto, quando lemos c6digos de diversas latitudes, que essas referencias sao muito desiguais -tanto no ponnenor com que aprofundam (ou nao) 0 assunto, como no maior ou menor enfoque dado a detenninados aspectos particulares -, revelando sensibilidades diversas, tradi90es particulares e ate enquadramentos legais especificos. 0 objectivo desta comunica9ao e tentar mostrar, de modo necessariamente breve e nao exaustivo, as principais semelhan9as e diferen9as existentes nos C6digos Deontol6-gicos (ou C6digos de Conduta Profissional) de jornalistas, no espa90 europeu, quanto a abordagem da problematica das fontes. Analisa-se complementarmente, de modo mais detalhado, a quesmo especifica da protec9ao das fontes confidenciais de infonna9ao (sigilo profissional). EnquadramentoA relaliao entre os jornalistas e as fontes de informaliao cO, consabidamente, uma das facetas do trabalho jornalfstico mais sensfveis a questoes do domfnio etico, tanto mais que ela consiste, grande parte das vezes, numa rela<;ao entre duas pessoas concretas, mas com papeis e objectivos diversos

Um Estudo De Caso Sobre Jornalismo De Dados Abertos: Método, Evidência E Transparência Nas Rotinas Produtivas No Brasil E Na Inglaterra

“…Com base no conceito de precisão e rigor vinculado ao número de fontes, este subindicador perfaz um somatório das fontes que não se originam nos dados. Fidalgo (2000) recorre a Piaget para ressaltar que "a informação é fundamentalmente uma questão de fontes".…”

“…Para a análise aqui apresentada, a proposta experimental teve origem na hipótese TUCHMAN, 1978a). Autores que estudam o campo do jornalismo no que se refere a rotinas de produção sustentam o arcabouço teórico que guiou a criação da metodologia empregada (TRAQUINA, 2012;TAMBOSI, 2004;PEUCER, 2004;ETTEMA & GLASSER, 1985;SEQUEIRA;LOPES & PROENÇA, 2003;PINTO, 2000;FIDALGO, 2000;SCHMITZ, 2011;KOVACH & ROSENSTIEL, 2003;GUERRA, 2020;HAYES et al, 2007HAYES et al, , 2008KARLSSOM, 2010;MEIER, 2009;CHRISTOFOLETI et al, 2012;CERQUEIRA, 2010) A tese foi fundamentada a partir de duas vertentes epistemológicas. Uma assentada na ideia do jornalismo como forma de conhecimento (PARK, 1966) que nos remete a questões filosóficas acerca da construção de narrativas verdadeiras (ARENDT, 2006 ;CORNU, 1994, MEDITSCH, 1997BERTRAND, 1999, CHRISTOFOLETTI et.…”

“…Estabelecido pela prática profissional, torna possível a construção de relatos verdadeiros assentados nos domínios da ética e da técnica (GUERRA, 2008). As fontes de informação têm papel crucial na qualidade das narrativas (ETTEMA & GLASSER, 1998;FIDALGO, 2000).…”

“…Nosso arcabouço teórico-metodológico se embasou na "regra da transparência" de Kovach e Rosenstiel (2003) com fulcro nos indicadores do Projeto Credibilidade e trabalhos de autores que estudaram qualidade e aspectos das rotinas de produção como fontes de informação (GUERRA, 2016(GUERRA, , 2019FIDALGO, 2000;LACY & ROSENSTIEL, 2015;CERQUEIRA;PINTO & MARINHO, 2003;SCHMITZ, 2011;ROSENSTIEL et al, 2007). Análises de conteúdo empreendidas no segmento do JD também nortearam a elaboração da metodologia experimental (LOOSEN et al, 2015 ;OJO & HERAVI, 2017) Permite-nos abrir-nos para o trabalho colaborativo, ajuda-nos a dar uma pista, uma linha para investigação que temos que cavar.…”

“…Outras fontes -A análise deste subindicador seguiu parâmetros estabelecidos para precisão e qualidade observados por Lacy e Rosenstiel(2015) no Project for Excelence in Journalism (Projeto para Excelência no Jornalismo): o número de fontes. Da mesma forma, estudiosos do campo do jornalismo compreendem que quanto o maior número de fontes e documentos maior o rigor no método e maior a confiabilidade e a veracidade(PEUCER, 2004;ETTEMA & GLASSER, 1985;SEQUEIRA;LOPES & PROENÇA, 2003;PINTO, 2000;FIDALGO, 2000;SCHMITZ, 2011).…”