“…Os "factos da antiguidade…dentro daquilo que a história tem estabelecido como certo" que Fernando de Carvalho Henriques mobilizou para o seu romance são os "conhecimentos históricos" sobre o antigo Egipto da época do faraó Tutankhamon, suscitados pela então recente descoberta do túmulo desse faraó egípcio (KV 62), em Luxor ocidental, por Howard Carter, datada oficialmente de 4 de Novembro de 1922, que não só fornecem mote directo para a segunda parte da epígrafe do título (O mistério da morte de Tut-Ank-Amon), como para a narrativa e designações dos capítulos II (A Profecia, pp. [29][30][31][32][33][34][35][36][37][38][39][40] A Casa Editora/ tipografia (Imprensa Libanio da Silva) 13 ou o próprio Autor (considerando que se trata de uma edição de autor) ou ambos, compreendendo claramente o peso da dimensão egiptológica ou egipcianizante na obra, usou/ usaram um apelativo motivo iconográfico egípcio no frontispício: a representação de um abutre, chamado pelos antigos Egípcios nerau, agarrando símbolos de eternidade com as suas fortes garras.…”