A prática do aleitamento materno entre as trabalhadoras formais: revisão integrativa de literatura

Abstract

Objetivo: identificar a contribuição das pesquisas desenvolvidas, em âmbito nacional e internacional, acerca da prática do aleitamento materno entre trabalhadoras formais. Método: revisão Integrativa de Literatura, com 18 artigos científicos, coletados em seis fontes de dados: CINAHL, LILACS, BDENF, SciELO, Scopus e Medline/PubMed, publicados no período de 2010 a 2014, analisados através da Análise de Conteúdo do tipo categorial temática de Laurence Bardin, com auxílio do software Atlas.ti. Resultados: evidenciou-se duas categorias: tipos de apoio durante a manutenção da amamentação e ambiente de trabalho amigo da trabalhadora que amamenta. Conclusão: a produção científica nesta temática é escassa, porém, os estudos demonstram que apesar das dificuldades enfrentadas após o retorno ao trabalho da licença-maternidade, os resultados revelam que existe a possibilidade de conciliar trabalho com amamentação desde que haja uma rede de apoio bem estabelecida e um local de trabalho que apoia a amamentação além daquilo que é exigido pelas legislações.

O vínculo empregatício e a licença maternidade como influências na duração do aleitamento materno exclusivo

“…Já à família e aos amigos, recomenda-se a oferta do apoio emocional, tão importante neste momento de vulnerabilidade no qual a mulher se encontra. Tal suporte pode se manifestar na organização da família no propósito de compartilhar tarefas da casa e com o bebê, de forma que a mulher não seja sobrecarregada por diversas tarefas (FERNANDES et al, 2020). Somente através destas redes de apoio será oportunizada a prática da amamentação de maneira mais segura, humanizada e prazerosa, trazendo benefícios à saúde da mulher e da criança, às empresas nas quais essas mulheres trabalham e à sociedade como um todo.…”

Adaptation of nursing practitioners for maintenance of breastfeeding after maternity leave / Enfrentamento de profissionais de enfermagem na manutenção da amamentação pós-licença maternidade

“…Such growth has guaranteed them the attainment of labor rights, among them, the conquest of maternity leave. 1 In Brazil, it has an average period of 120 days and is essential for the construction of the family nucleus of working women, as it ensures the construction of emotional bonds with the newborn, besides allowing breastfeeding with the security of employment during this period. [2][3] From this point of view, the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) brings data that in 2021, the rate of women's occupation in the labor market had its fifth year of increase, starting in 2012.…”