“…Por se tratar de uma produção humana, o livro didático é intrinsicamente contraditório e condicionado historicamente, fazendo com que esteja impregnado de conflitos de interesse, sejam eles de cunho ideológico, político, econômico, cultural e/ou social (MEGID NETO;FRACALANZA., 2003;CHOPPIN, 2004;NOSELLA, 2005;GARCIA;BIZZO, 2010;GOUVÊA;VILANOVA, 2012). Não obstante, ele adquiriu tamanha potência dentro da sociedade que também acabou determinando, dialeticamente, algumas políticas educacionais, os currículos escolares e, principalmente, a ação dos professores (CICILLINI, 1998;NÚÑEZ et al, 2017;VASCONCELOS;SOUTO, 2003;SILVA, 2012).…”