A Pesquisa Em Educação Física E Mídia: Pioneirismo, Contribuições, E Críticas Ao "Grupo De Santa Maria"

Abstract

RESUMO: Este texto relata parte de uma investigação coletiva, adotada como estratégia didática (pesquisa como princípio educativo) em Seminário do Programa de Pós-Graduação em Educação Física/UFSC. O objetivo geral do trabalho foi efetuar um levantamento em fontes bibliográficas para identificar, entre outros aspectos, tendências e lacunas teórico-metodológicos da produção em Educação Física e Mídia. Este recorte trata especificamente da produção do chamado “Grupo de Santa Maria”, veiculada em periódicos e anais de eventos científicos.

Digital technology in national curricula: a dialogue among Iberoamerican countries

“…In contrast, Brazil stands out as a country with a tradition of studies on media and technology related to Physical Education since the 1990s ( 64 ). The literature on Physical Education is also grounded in Media Education Theory ( 65 – 68 ), whose dimensions/contexts are recognizable in theoretical debates and applied teaching experiences.…”

A mídia, as tecnologias e a educação física no Brasil: uma descrição genealógica

“…Para a realização desta pesquisa, fizemos uso de textos que podem ser considerados precursores não só no sentido de tematização da M&T neste campo do conhecimento (KENSKI, 1995;CARVALHO;HATJE, 1996;BETTI, 1998;2003;BITENCOURT, 1999;PIRES, 2002), como também textos que sistematizam a produção de um determinado tipo de saber (sociocultural e pedagógico) da EF ao longo dos últimos anos (FERES NETO, 2000;PIRES, 2003;BETTI et al, 2005;PIRES et al, 2006;AZEVEDO;BETTI;COSTA;LEIRO;PIRES et al, 2008;SANTOS et al, 2014;ARAÚJO;MARQUES;PIRES, 2015;PEREIRA, 2016;, o que permite montar um cenário daquilo que configura este subcampo atualmente.…”

“…Para a realização desta tentativa genealógica do subcampo das M&T na EF, fizemos uso de textos que podem ser considerados precursores não só no sentido de tematização da mídia e das tecnologias neste campo do conhecimento (KENSKI, 1995;CARVALHO;HATJE, 1996;BETTI, 1998;2003;BITENCOURT, 1999;PIRES, 2002), como também textos que sistematizam a produção de um determinado tipo de saber (sociocultural e pedagógico) da EF ao longo dos últimos anos (FERES NETO, 2000;PIRES, 2003;BETTI et al, 2005;PIRES et al, 2006;AZEVEDO;BETTI;COSTA;LEIRO;PIRES et al, 2008;SANTOS et al, 2014;ARAÚJO;MARQUES;PIRES, 2015;PEREIRA, 2016;, o que permite montar um cenário daquilo que hoje alguns denominam de "mídia-educação na EF". O interesse, então, foi articular essas constatações presentes nesses documentos com a ideia de construção social do campo, isto é, no trabalho genealógico, cotejamos as informações que temos em relação a esses textos e daí extraímos informações, análises e reflexões quanto ao trabalho social de grupos que foram se constituindo, se envolvendo, se confrontando, se aproximando e distanciando-se também.…”

“…O momento inicial, conforme observamos em Pires et al (2008) Inevitável fazermos alusão ao próprio momento de inserção dessa temática das M&T na educação brasileira de forma geral, com a chegada de aparelhos de videocassete nas escolas, preparação de salas de vídeo para exibição de audiovisuais, bem como, a instalação, pelo país inteiro, de antenas parabólicas.…”

“…Em 2008, no artigo "A pesquisa em Educação Física e mídia: pioneirismo, contribuições e críticas ao 'Grupo de Santa Maria' 11 ", Pires et al (2008) analisaram publicações de alguns periódicos brasileiros e também anais da Intercom (Núcleo de Pesquisa Comunicação e Esporte), de 2000 a 2005, recortando-se, para tal, 118 textos (45 artigos e 73 textos de anais do congresso mencionado) 10 Pela primeira vez aparece o termo "mídia-Educação Física", coincidentemente, um ano após a publicação da obra da Profa. Monica Fantin, "Mídia-educação: conceitos, experiências, diálogos Brasil-Itália" (FANTIN, 2006), resultado de sua tese de doutorado.…”