“…Antes do fim da primeira década do novo século, a nova política logrou sucesso econômico: contando com a presença de quase duas dezenas de companhias (cinco delas como operadoras e as demais como associadas) nacionais e internacionais (de origem angolana, americana, britânica, francesa, japonesa, italiana, portuguesa, iugoslava, croata, norueguesa, sueca e brasileira), o país passou a atuar, em 2006, como membro da OPEP e, em 2008, tornou-se o maior produtor da África subsaariana. Nesse cenário, entre 2004 e 2008 ("período de ouro" de sua economia), o Produto Interno Bruto angolano atingiu um crescimento médio de 17%, destacando-se entre as economias com maior taxa de crescimento no mundoe, consequentemente, como um local mais propício a investimentos estrangeiros(SERROTE, 2020;ALENCASTRO, 2020). Porém, entre 2009 e 2011, em decorrência de mais uma crise internacional e da acentuada descida das receitas petrolíferas, as taxas de crescimento foram novamente reduzidas, forçando o governo a endividar-se mais uma vez com o FMI.…”