A multidimensional conceptualization of racism-related stress: Implications for the well-being of people of color.

Abstract

A conceptualization of racism-related stress and its impact on well-being is offered that integrates existing theory and research on racism, multicultural mental health, and the stress process. The conceptualization is relevant to diverse racial/ethnic groups, considers the larger social and historical context, and incorporates attention to culture-based variables that may mediate the relationship between racism and well-being. Implications for intervention are discussed.

Perceived racial/ethnic discrimination and psychological outcomes among adult international adoptees in Finland: Moderating effects of social support and sense of coherence.

“…These findings are in line with several reviews and studies that have consistently suggested that experienced discrimination has a harmful psychological impact on those against whom it is directed (e.g., Brondolo et al, 2009b;Harrell, 2000;Harris et al, 2006: Krieger, 1999Paradies, 2006;Priest et al, 2012;Williams & Mohammed, 2009;2013a;2013b).…”

The Effects of Race-related Stress on Cortisol Reactivity in the Laboratory: Implications of the Duke Lacrosse Scandal

“…Identity can inform beliefs about interpersonal and institutional interactions, and there is evidence that racial identity is an influential construct in the experience of racial discrimination [4][5][6]. Racial identity has been found to buffer the adverse effects of acute and chronic discrimination on health problems for African Americans [7] perhaps by increasing feelings of social support and thus enhancing an individual's capacity to cope and respond to stressful experiences (e.g., [1]).…”

Raça, racismo e saúde: a desigualdade social da distribuição do estresse

“…Restringindo-se ao racismo e seus efeitos deletérios sobre a saúde, Harrell (2000) conceituou o estresse como relações entre indivíduos ou grupos e seu ambiente, das quais emergem significações da dinâmica do racismo, que são percebidas como algo que excede ou sobrecarrega os recursos individuais ou coletivos disponíveis para a adaptação, ou que ainda ameaçam a autopercepção de bem-estar psicológico. Com esse parâmetro, é sabido que a discriminação racial cria limitações fundamentais na vida dos indivíduos, implicando em maiores ameaças diretas ou contingentes, o que afeta o senso de integridade individual e impacta incisivamente sobre a quantidade de estresse experienciada ( Dentre as formas de discriminação mais conhecidas, o racismo é frequentemente relacionado nos estudos envolvendo a saúde das populações, sendo incorporado por diversos modelos enquanto variável explicativa do status de saúde (Caldwell et al, 2006;Clark et al, 1999;Geiger, 2006;Mullings & Schulz, 2006;Nazroo & Williams, 2006;Pieterse & Carter, 2007;Whaley, 1998).…”

“…O racismo fornece o contexto necessário para a criação e manutenção de estereótipos, preconceitos e discriminação, visto ser fomentado por um histórico de injustiça e sustentação da desigualdade, estando ligado a estressores persistentes que minam cronicamente a capacidade de adaptação, ajuste social e sensação de bem-estar dos indivíduos (Harrell, 2000). Na tentativa de delinear um modelo compreensivo de como o racismo afeta a saúde, para Krieger (2003) o racismo impacta em seis dimensões: 1) Acentua a escassez de recursos econômicos e sociais; 2) Causa maior exposição a fatores nocivos e tóxicos, como por exemplo, empregos de menor qualificação e maior risco; 3) É facilitador de conjecturas sociais que provocam danos à saúde; 4) Provê inadequados cuidados e acesso à saúde; 5) Potencializa a ocorrência de experiências agressoras motivadas pela discriminação ou violência; 6) Induzem com maior frequência a autopercepção de saúde de indivíduos expostos ao racismo como deteriorada.…”

“…Contrariando a expectativa da equidade dos fatores de proteção ou risco à saúde, uma constante na dimensão de vida e morte das populações é a evidente disparidade das condições de saúde entre os diversos estratos sociais, a saber: membros de grupos minoritários possuem maior probabilidade de nascerem em ambientes socialmente desfavorecidos (Cardoso, Santos, & Coimbra Júnior, 2005;Giscombé & Lobel, 2005), apresentarem maiores dificuldades no seu desenvolvimento físico e psíquico (Bynum, Burton, & Best, 2007;Caldwell, Guthrie, & Jackson, 2006) e vivenciarem intensamente a cronicidade de estressores sociais (Franklin & Boyd-Franklin, 2000;Harrell, 2000;Lopes, 2005).…”