2018
DOI: 10.1590/1984-6487.sess.2018.30.06.a
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A metamorfose de Adelina Gomes: gênero e sexualidade na psicologia analítica de Nise da Silveira

Abstract: Resumo Este artigo trata do caso de Adelina Gomes (1916-1984), interna no antigo Centro Psiquiátrico Nacional do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, entre 1937 e 1984, ano de seu falecimento. Adelina tornou-se conhecida pela produção de mais de 17.500 obras, entre pinturas e esculturas. Tal material pôde existir graças à atuação da psiquiatra alagoana Nise da Silveira (1905-1999), responsável pelo pioneirismo na implementação terapêutica de oficinas expressivas no hospital em questão. O caso clínico da pacie… Show more

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“…Para alguns autores, os psicofármacos representam um certo "paradoxo", ocupando um lugar de "ambiguidade" ou "zona de hesitação", visto que podem ser fonte tanto de ajuda quanto de sofrimento para os sujeitos que deles fazem uso (Serrano-Miguel & Martinez-Hernaez, 2020;Magaldi, 2018). Isto é, ao mesmo tempo que aumentam a qualidade de vida, também podem prejudicá-la, já que seus efeitos adversos (como, por exemplo, sonolência, lentidão, tiques e dificuldade para articular palavras) costumam interferir na disposição para o trabalho e para a realização de outros afazeres da vida cotidiana, contribuindo para a exposição dos usuários a preconceitos, para além dos que já experimentam pela forma como se apresentam e pelo diagnóstico que receberam.…”
Section: Introductionunclassified
“…Para alguns autores, os psicofármacos representam um certo "paradoxo", ocupando um lugar de "ambiguidade" ou "zona de hesitação", visto que podem ser fonte tanto de ajuda quanto de sofrimento para os sujeitos que deles fazem uso (Serrano-Miguel & Martinez-Hernaez, 2020;Magaldi, 2018). Isto é, ao mesmo tempo que aumentam a qualidade de vida, também podem prejudicá-la, já que seus efeitos adversos (como, por exemplo, sonolência, lentidão, tiques e dificuldade para articular palavras) costumam interferir na disposição para o trabalho e para a realização de outros afazeres da vida cotidiana, contribuindo para a exposição dos usuários a preconceitos, para além dos que já experimentam pela forma como se apresentam e pelo diagnóstico que receberam.…”
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