“…Na década de 1970 a grande produção discográfica de Baden Powell ofusca a produção solista de outros violonistas, mas, neste contexto, é possível destacar o surgimento gradual, ao longo dos anos 1970 e 1980, de novos nomes como Nicanor Teixeira (HARO, 1993), Antonio Madureira (BOLIS, 2017), André Geraissati, Egberto Gismonti (SANTOS, 2016b), Marco Pereira (SWANSON, 2004;LEMOS, 2012;THOMAZ, 2014), Paulo Bellinati (SILVA, 2014, Ulisses Rocha (SILVA, 2015), Raphael Rabello (NUNES, 2007;BORGES, 2009SILVA, 2010b 2012), 10 traça um retrospecto das transformações ocorridas no acompanhamento dos violões nos grupos de choro ao longo do século. O regional, nome dado aos conjuntos de choro tradicionais formados por violão, violão de 7 cordas (de aço tocado com o uso de dedeira na mão direita), cavaquinho e pandeiro no acompanhamento de um solista, consolidou-se como formação padrão para o acompanhamento de cantores na era do rádio conquistando grande alcance e Esta cronologia do choro e o desenvolvimento do violão como acompanhador devem ser observados de uma forma não-linear.…”