“…No traumático, a literalidade é privilegiada em relação às construções como metáfora, palavras carregadas de afeto que inviabilizam o discurso e consequentemente o dispositivo clássico da psicanálise, a interpretação. Portanto, o lugar do analista, segundo uma leitura dos pesquisadores, precisa ser revisto, dando mais espaço para a ligação perdida por conta da cisão do sujeito, adotando uma postura de confiança que falta no indivíduo, sem se preocupar em interpretações analíticas que possam contribuir com o apagamento das diferenças entre línguas, antes, buscar uma complementaridade (Canavêz & Herzog, 2012).…”