O artigo tem como objetivo compartilhar três grandes reflexões nascidas durante nosso último estágio da Licenciatura em Letras - Alemão na Universidade de São Paulo (USP), no segundo semestre de 2019, sendo elas: 1) Como fizemos a avaliação durante todo o percurso considerando seus diferentes formatos?; 2) Qual foi a importância da (auto-)observação durante nosso processo de formação?; e 3) Quão relevante foi trabalhar considerando os conhecimentos linguísticos dos alunos/as, de modo a não corroborar para um ensino de viés monolíngue? Ao longo do artigo apresentamos e discutimos as atividades realizadas por nós no minicurso, que tiveram como foco a troca e compartilhamento constantes de afetos e experiências, guiaram os macro e micro planejamentos do curso e foram a base estrutural das aulas. Para responder aos questionamentos, lançamos mão, principalmente, dos conceitos de avaliação propostos por Régnier (1999) e de (auto-)observação ampliado por Mattos (2002). Dos resultados obtidos, destacamos a produção escrita e oral dos alunos/as, em alemão, de uma pequena autobiografia, da qual resultou uma espécie de anuário da turma. Procuramos pensar nas questões linguísticas de uma forma progressiva, priorizando seus interesses e afetos, e aspectos comunicativos e culturais da Língua e Cultura alemãs em São Paulo trazidos por nós e, principalmente, pelos alunos/as, sempre a “desestrangeirizar” o alemão para eles.