2018
DOI: 10.5585/eccos.n45.7959
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A interseccionalidade nas políticas de ações afirmativas como medida de democratização da educação superior

Abstract: Resumo: Ao focalizar os processos de democratização da Educação Superior, a interseccionalidade de categorias sociais como raça, classe, gênero e orientação sexual se mostra potente maneira de perceber necessidades estudantis e de formular intervenções nos fatores decisivos de trajetórias acadêmicas, sobretudo se tratando de acesso, permanência e desempenho acadêmico. Ao considerar a interseccionalidade e ao abordar autoras, em um só tempo, atuais e clássicas como Luiza Bairros, Audre Lorde, Heleieth Saffioti … Show more

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“…As pesquisadoras Daniela Auad e Ana Luisa Cordeiro 2018realizaram estudo sobre mulheres cotistas negras lésbicas e bissexuais, refletindo sobre estratégias de resistência destas mulheres, que carregam consigo pelo menos três opressões: de gênero, de sexualidade e de raça. Assim, elas reiteram que a universidade se apresenta como um não lugar às cotistas negras lésbicas e bissexuais: uma vez que, na universidade, não lhes caberia a função de intelectuais, segundo um conjunto de representações que relacionam raça, classe e gênero de modo a privilegiar homens, brancos e ajustados aos padrões reconhecidamente heterossexuais e capitalistas (AUAD;CORDEIRO, 2018, p. 192).…”
Section: Heterossexualidade Compulsória E Linguagem Como Visibilidadeunclassified
“…As pesquisadoras Daniela Auad e Ana Luisa Cordeiro 2018realizaram estudo sobre mulheres cotistas negras lésbicas e bissexuais, refletindo sobre estratégias de resistência destas mulheres, que carregam consigo pelo menos três opressões: de gênero, de sexualidade e de raça. Assim, elas reiteram que a universidade se apresenta como um não lugar às cotistas negras lésbicas e bissexuais: uma vez que, na universidade, não lhes caberia a função de intelectuais, segundo um conjunto de representações que relacionam raça, classe e gênero de modo a privilegiar homens, brancos e ajustados aos padrões reconhecidamente heterossexuais e capitalistas (AUAD;CORDEIRO, 2018, p. 192).…”
Section: Heterossexualidade Compulsória E Linguagem Como Visibilidadeunclassified
“…Elas citam o trabalho de Ferfolja, no contexto anglo-saxão, que entende que a universidade produz este lugar para as lésbicas, assinalado "pela discriminação, pelo assédio e pela negociação da sexualidade no trabalho, mas também como um lugar de poder particular" (BUSTOS; MARULANDA, 2013, p. 2-3, tradução nossa)47 . Em virtude das semelhanças nos processos históricos entre Brasil e Colômbia, podemos observar que as universidades, no Brasil, estabelecem relações similares, como algumas autoras brasileiras lésbicas têm apontado (AUAD;CORDEIRO, 2018;LAHNI, 2013;…”
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