Os transtornos mentais são cada vez mais comuns na sociedade. A prevalência de depressão e outros transtornos mentais entre indivíduos que desempenham o ministério pastoral é uma realidade pouco discutida. Neste sentido, este estudo teve por objetivo de analisar os índices de depressão e desesperança em. 78 pastores de uma denominação atuantes na região metropolitana de São Paulo. Utilizou-se as escalas de Beck BDI-II (Beck Depression Inventory) para indicies de depressão e BHS (Beck Hopelessness Scale) para desesperança e um questionário sociodemográfico. Os resultados foram estatisticamente analisados e posteriormente cruzados com ferramentas de data mining para extração de conhecimento nas correlações das respostas, fazendo parte da discussão, o debate a partir da visão do pastor das implicações do ministério sobre sua saúde mental, família, igreja, relações sociais, trabalho e perspectiva de futuro. Os resultados mostraram que a prevalência de depressão entre pastores foi de 16,6% e desesperança 15%, Este estudo mostrou que há múltiplos fatores que influenciam na saúde mental da vida pastoral como a estrutura da carreira pastoral, sobrecarga, reconhecimento, remuneração, reconhecimento do apoio, transferência à família conflitos decorrentes do ministério, a cobrança exacerbada feita ao pastor, pensamento constante no abandono do ministério, acolhimento por parte de colegas, a não liberdade de se expressar seus pensamentos e sentimentos com sinceridade.