2010
DOI: 10.22456/1982-8918.9657
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A Influência Do Risco-Aventura No Processo De Coesão Das Diferentes Comunidades Do Voo Livre

Abstract: O objetivo deste estudo foi investigar os sentidos do risco como elemento gerador de comunhão entre os praticantes de voo livre. Foram analisados 10 depoimentos, publicados nas revistas Air Time Adventure e Sky News, e no livro Parapente Brasil. Trata-se de uma investigação exploratória com abordagem qualitativa. Partindo destes discursos, analisamos os aspectos do risco-aventura que contribuem para o processo de coesão vivenciado no cotidiano de suas práticas. Constatamos que o risco é um elemento fundamental… Show more

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“…Por voo-livre se entenda toda prática de decolagem, ascensão, planeio e decolagem, fazendo uso de tecnologia não-motorizada, no caso a asa-delta ou o parapente. Entre as principais características desse esporte aéreo se destacam: realização em ambiente natural; o esforço na preparação é superior à atividade em si; exige desenvolvimento tecnológico de ponta; a prática é regulada pela Agência Nacional de Aviação Civil; as competições não separam masculino de feminino; o tempo de permanência é mais valorizado que a velocidade de percurso; praticantes necessitam estudar meteorologia; o desempenho envolve gestão dos riscos; o erro nesse quesito está associado à alta prevalência de lesões graves; por isso, é um esporte individual raramente praticado sozinho; a existência do risco é algo que influencia positivamente na escolha desse esporte como opção de lazer; a tecnologia, a técnica e os conhecimentos aeronáuticos podem compensar a má condição física do praticante; exige treinamento prévio e equipamento para o desempenho seguro (Azevedo, Cocchiarale, & Costa, 2010;Pimentel, 2010;Ramos, 2003).…”
Section: Introductionunclassified
“…Por voo-livre se entenda toda prática de decolagem, ascensão, planeio e decolagem, fazendo uso de tecnologia não-motorizada, no caso a asa-delta ou o parapente. Entre as principais características desse esporte aéreo se destacam: realização em ambiente natural; o esforço na preparação é superior à atividade em si; exige desenvolvimento tecnológico de ponta; a prática é regulada pela Agência Nacional de Aviação Civil; as competições não separam masculino de feminino; o tempo de permanência é mais valorizado que a velocidade de percurso; praticantes necessitam estudar meteorologia; o desempenho envolve gestão dos riscos; o erro nesse quesito está associado à alta prevalência de lesões graves; por isso, é um esporte individual raramente praticado sozinho; a existência do risco é algo que influencia positivamente na escolha desse esporte como opção de lazer; a tecnologia, a técnica e os conhecimentos aeronáuticos podem compensar a má condição física do praticante; exige treinamento prévio e equipamento para o desempenho seguro (Azevedo, Cocchiarale, & Costa, 2010;Pimentel, 2010;Ramos, 2003).…”
Section: Introductionunclassified
“…No contexto deste conjunto de práticas, a busca pela aventura e pelo novo, longe dos padrões urbanos, demonstra a possibilidade de os seres humanos estabelecerem uma relação com a natureza, diferenciada dessa que vem sendo empreendida na modernidade 5 . A integração com a natureza começa a caracterizar o estilo de vida de algumas pessoas 6 ao demonstrar a relação hedonista com a natureza, ao senti-la, provocá-la e, reciprocamente, ser incitado por ela. Para tanto, as atividades na natureza se apresentam como possibilidades de cuidado em saúde no SUS, bem como oportunizam a participação de usuário de diferentes faixas etárias 7 .…”
Section: Introductionunclassified