A influência da dor na qualidade de vida de idosos portadores de Diabetes Mellitus

Abstract

Objetivo: Avaliar a dor e suas repercussões na qualidade de vida de idosos com Diabetes Mellitus. Método: estudo transversal com 196 idosos com Diabetes Mellitus, em uma unidade básica de saúde do Distrito Federal. Utilizados os questionários de qualidade de vida WHOQOL-OLD e WHOQOL-BREF. Resultados: Dos 196 idosos, 54,6% eram do sexo masculino, com média de idade de 67,4(±6,5) anos, com predomínio entre 60 e 70 anos (72,9%). Por meio das pontuações do WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD, observou-se que aqueles que não relataram dor apresentaram melhores pontuações de qualidade de vida, exceto no domínio físico (M=53,94 e M=59,26) e na faceta autonomia (M=56,68 e M=58,19) p≤0,05. Conclusão: O estudo demonstrou uma influência negativa da dor na qualidade de vida de idosos com Diabetes Mellitus, sendo necessário que os enfermeiros estejam atentos, pois a mesma está intrinsicamente ligada à qualidade do tratamento.

Assistência de Enfermagem na Atenção Básica: Subsídios ao Cuidado Humano nos Diferentes Contextos de Saúde

“…Nos países da América Central e do Sul, estima-se que existem 29,6 milhões de indivíduos diabéticos e que o número aumente para 48,8 milhões. Levando em consideração esses dados, O Brasil é o quarto pais com maior índice com adultos portadores de DM no mundo, estimado em 14,3 milhões, ficando apenas atrás da China com 109, 6 milhões, Índia com 9,2 milhões e EUA com 29,3 milhões de pessoas (PAIVA et al, 2019).…”

“…O DM descontrolado acarreta em sérias complicações que afetam a expectativa de vida do portador e gera altas complicações, necessitando de um cuidado rigoroso e contínuo para evitar dores e proporcionar uma melhor qualidade de vida para o paciente. É importante apontar que o controle glicêmico está interligado a um melhor cuidado desse paciente, pois umas constantes ocorrências de níveis altos são preocupantes (PAIVA et al, 2019).…”

Qualidade De Vida Da Pessoa Com Diabetes Mellitus Tipo 2 :Nota Prévia

“…Manter e/ou reduzir a glicemia próxima aos níveis adequados, através de uma alimentação balanceada com a insulina e/ou hipoglicemiantes orais torna-se muito importante assim como respeitar a quantidade e qualidade de alimentos e os horários das refeições para manter um bom controle glicêmico (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2015).Diversas complicações estão associadas ao DM tipo 2, dentre esses fatores destaca-se a presença da dor, principalmente crônica em membros inferiores ocasionada por pé diabético. A dor do diabético tem sido descrita como intensa, que causa desconforto e/ou insensibilidade no pés e/ou panturrilhas, em forma de picada, choque, queimação, dormência e câimbras, e ainda, um prejuízo que incomoda e faz com que os pacientes despertam a noite devido ao desconforto da dor, principalmente quando relacionada à neuropatia diabética(PAIVA et al, 2019).A QV é um aspecto importante no DM 2, pois sua redução leva a uma diminuição do autocuidado, o que, por sua vez, ocasiona um pior controle glicêmico, aumentando os riscos de complicações, tanto a curto quanto a longo prazo. Muitos fatores podem influenciar e afetar a QV dos diabéticos, como a idade, a situação financeira, a escolaridade, a prática de atividade física, a nutrição, as comorbidades associadas, os hábitos de vida, o tipo de tratamento adotado e as complicações, pois afetam o estado físico, funcional e psicológico, e de forma geral, o bem-estar do indivíduo(PAIVA et al, 2019).…”

“…A dor do diabético tem sido descrita como intensa, que causa desconforto e/ou insensibilidade no pés e/ou panturrilhas, em forma de picada, choque, queimação, dormência e câimbras, e ainda, um prejuízo que incomoda e faz com que os pacientes despertam a noite devido ao desconforto da dor, principalmente quando relacionada à neuropatia diabética(PAIVA et al, 2019).A QV é um aspecto importante no DM 2, pois sua redução leva a uma diminuição do autocuidado, o que, por sua vez, ocasiona um pior controle glicêmico, aumentando os riscos de complicações, tanto a curto quanto a longo prazo. Muitos fatores podem influenciar e afetar a QV dos diabéticos, como a idade, a situação financeira, a escolaridade, a prática de atividade física, a nutrição, as comorbidades associadas, os hábitos de vida, o tipo de tratamento adotado e as complicações, pois afetam o estado físico, funcional e psicológico, e de forma geral, o bem-estar do indivíduo(PAIVA et al, 2019).…”