A inclusão na prática: alunos com deficiência no Ensino Superior

Abstract

RESUMO:Incluir quem não deveria ter sido excluído, esse é o caminho que a sociedade deveria seguir, no entanto, ainda é possível presenciar o quanto estamos longe de uma igualdade de direitos em diversos segmentos da humanidade. Na área educacional, no ensino superior por exemplo, o crescente aumento no número de matriculas no âmbito universitário demonstram o quanto as pessoas com deficiências podem ir longe, desmistificando anos da história de exclusão. E para que essa inclusão de fato aconteça é necessário voltar o olhar para o que antes era foco da educação básica, repensando todo o conceito de acessibilidade, práticas e convivência, revendo o espaço do Ensino Superior como um todo. Por meio da revisão de literatura, buscou-se construir o referencial deste trabalho para propor novas discussões e olhares a respeito da inclusão nas universidades. PALAVRAS-CHAVE:

O ensino de semiologia e semiotécnica na ótica de graduandos de enfermagem após o ensino remoto

“…No entanto, ao longo de processos históricos, a discriminação, exclusão social e desrespeito aos direitos das pessoas com deficiência, são fatos que perpetuam desde a antiguidade. Com isso, essas pessoas acabam sofrendo condutas que afrontam seus direitos e dificultam o exercício da cidadania, inerentes à condição humana (Wellichan & Souza, 2017).…”

Inclusão De Alunos Com Autismo Em Aulas De Química: Levantamento Das Metodologias De Ensino De Acordo Com a Produção Científica Atual

“…Para que haja a permanência da inclusão escolar, é primordial ter condições objetivas e subjetivas que assegurem a socialização da cultura a todos. Tais circunstâncias precisam de políticas desenvolvidas de forma abrangente que indiquem não apenas as direções, mas também, de forma igualmente vigorosa, os recursos para que estas direções sejam trilhadas, de modo a alcançar os mesmos propósitos educacinais (Wellichan;Souza, 2017).…”

“…Os autores do texto "Materiais didáticos inclusivos para o ensino de Química: desafiando professores em formação", pesquisaram métodos alternativos de baixo custo e fácil compreensão. Eles elaboraram uma tabela na qual é possível identificar vários materiais de Química que podem ser confeccionados para a elaboração de uma aula alternativa e inovadora e de baixo custo (Silva et al, 2017).…”

“…Estamos vivenciando a inclusão educacional e buscando metodologias de ensino que auxiliem no processo de ensino e aprendizagem. O ajuste das metodologias de ensino é essencial para receber alunos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) sendo uma parte substancial de que uma escola atualizada necessita para finalmente ofertar um ensino de qualidade (Wellichan;Souza, 2017) Portanto, as metodologias do ensino de Química para alunos com o TEA devem estar ligadas/adaptadas à diversidade do desenvolvimento do transtorno em cada aluno. É crucial priorizar a pesquisa e aos estudos de métodos alternativos para o tema ensinado em sala de aula, assim como o aprimoramento de políticas públicas e a formação de profissionais qualificados nesta área.…”

Educação de jovens e adultos EJA, evasão escolar nas salas de aulas: Revisão bibliográfica

“…Diversos estudos apontam questões e demandas relacionadas à inclusão de estudantes no âmbito do ensino técnico, tecnológico e superior. Parcela significativa de tais estudos discutem, especificamente, possibilidades e desafios na inclusão de pessoas com deficiência e/ou necessidades educativas específicas (Wellichan;Pereira et al, 2016;Garcia et al, 2018;Marques, 2017). Além de tais estudos, percebe-se também que a questão da inclusão contempla necessidades em várias áreas, como no ensinoaprendizagem, relações humanas, aceitação das diferenças, respeito a outras culturas etc.…”