A Importância da Humanização do Parto Realizada pelos Enfermeiros Obstetras para as Parturientes: Revisão Integrativa

Abstract

O presente artigo buscou analisar na literatura a importância da enfermagem na assistência à mulher durante o parto, quando realizado de forma humanizada pelos profissionais, e a percepção e o sentimento das mulheres acerca dessa assistência. A metodologia utilizada foi a Revisão Integrativa da Literatura, foram pesquisados periódicos nas bases de dados da BVS, LILACS e SciELO, na qual, devido aos critérios de inclusão e exclusão, 14 artigos compuseram a amostra para construção do artigo. O estudo discorre sobre os impactos positivos relatados pelas mulheres que tiveram um atendimento humanizado visto que, as parturientes possuem informações sobre os métodos e direitos que possuem, sentindo-se mais seguras com os procedimentos que serão realizados. Para a melhora na qualidade da assistência os profissionais de saúde, principalmente a equipe de enfermagem, necessitam humanizar seu atendimento saindo da mecanização do modelo biomédico proporcionando uma assistência qualificada a todos.

Ciências da Saúde: uma abordagem holística

“…A humanização foi imposta como política pública de saúde, iniciando pelo ambiente hospitalar e, posteriormente, dirigida a todos os níveis de atenção à saúde. A política ganhou força social pela humanização do parto e nascimento, que influenciou a transformação da prática de muitos enfermeiros na assistência ao parto (Limeira et al, 2018). Ao contrário do que ocorre nos países de primeiro mundo, no Brasil, as mulheres que optam pelo parto domiciliar são socialmente reconhecidas como irresponsáveis, desinformadas e adeptas de um modismo.…”

Dificuldades enfrentadas por gestantes imigrantes e refugiadas: uma revisão integrativa

“…Podemos observar na mesma seção que os imigrantes e seus familiares devem ser tratados de forma igualitária e terem acesso aos serviços do país, incumbindo aos profissionais de Enfermagem, segundo o Art.15 dos deveres do Código de Ética de Enfermagem brasileiro, este, baseado no Art. 7 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a responsabilidade de prestar uma assistência livre de discriminação de qualquer natureza e, propiciar a promoção da saúde, embasados no respeito e na atenção humanizada ao paciente, indiferente dos obstáculos encontrados na atenção (Decreto n. 0564, de 8 de junho, 1987;Limeira et al, 2018;Marques, 2016).…”

Violência Obstétrica: Uma Realidade Muito Além Da Efemeridade

“…Segundo Souza et al, (2018) a DPP apresenta um quadro clínico em que as mães podem ter crises de desânimo, indisposição para a realização de atividades, perturbação emocional, choros frequentes, ansiedade, estresse do parto. Esses acometimentos acabam trazendo enormes prejuízos tanto para o bebê, mãe, família como as pessoas ao redor.…”