A importância da gestão da informação como uma atividade do profissional da informação na área da saúde

Abstract

As mudanças e transformações nas diversas áreas do conhecimento vêm acontecendo de maneira evidente, exigindo do profissional da informação novas funções e atividades profissionais perante o mercado de trabalho. Dentre os campos de atuação, destaca-se a área da saúde como campo científico que necessita de subsídios informacionais para assistência em saúde e para o direcionamento da equipe clínica no diagnóstico dos pacientes e na tomada de decisões. Diante disso, o objetivo da pesquisa é abordar como a gestão da informação, considerada uma atividade essencial do profissional da informação, pode contribuir para as atividades e processos decisórios no contexto da área da saúde. Para isso, realizou-se uma revisão de literatura sobre os temas abordados, a fim de traçar discussões bibliográficas ao estudo. As discussões demonstram que, a partir do momento em que as organizações contemporâneas reconhecerem o valor da informação dentro do contexto organizacional, saírem da teoria e realmente aceitarem e aplicarem esses panoramas, a chamada sociedade da informação e do conhecimento poderá se desenvolver e dar mais um passo para sua evolução. Como considerações finais, justifica-se que o profissional da informação torna-se elemento fundamental na área da saúde, capaz de causar, por meio da inserção e manutenção da Gestão da Informação, melhorias internas nas atividades e tomadas de decisão das organizações de saúde, que também refletem no aumento da qualidade dos serviços prestados a comunidade.

Analysis of the Dressing Production Records Carried Out in Brazil, 2017 – 2019

“…The lack of a unified SIS has shown weaknesses regarding the quality of the information available, which implies the viability of health information for decision-making 16 .…”

Análise Dos Registros De Produção De Curativos Realizados No Brasil, 2017 – 2019

“…Nesse contexto, podem-se explicar os registros no SCNES no Brasil, na competência de fevereiro de 2020 mostrou que de um total de 324.625 enfermeiros registrados, apenas 165 eram registrados como enfermeiro estomaterapeuta9 .Os resultados apresentados revelam que os diferentes SIS não se comunicam, ocasionando deficiência na análise dos registros. A inexistência de um SIS unificado tem apresentado fragilidades quanto à qualidade da informação disponibilizada, o que implica na viabilidade das informações em saúde para tomada de decisões16 .Nesse contexto, com o estudo foi possível elencar algumas sugestões sobre os SIS, sendo elas: invalidar ou diferenciar a produção realizada pela AB no SIA/SUS; ampliação do rol de CBO de profissionais enfermeiros, em especial do enfermeiro estomaterapeuta, habilitados no SIGTAP para realização do curativo grau II, com ou sem desbridamento − 0401010015; validar o repasse financeiro de R$32,40 por curativo grau II, com ou sem desbridamento, -0401010015, registrado pelos profissionais enfermeiros estomaterapeutas e enfermeiros de AB, sendo possível o investimento em recursos de coberturas com maior eficácia; liberar o código de procedimento de curativo grau II para ser registrados no SISAB ou desmembrar o mesmo código SIGTAP 0401010023 -curativo grau I, com ou sem desbridamento, para curativo simples e curativo especial na APS, pois impossibilita a análise sobre a complexidade da realização dos curativos (a exemplificar, o recurso humano, material, tempo usado para um curativo simples, como de uma sutura, é muito diferente quando comparado de Análise dos registros de produção de curativos realizados no Brasil, 2017 -2019 uma úlcera venosa de grande extensão); incluir o CBO do profissional enfermeiro estomaterapeuta nos CBO válidos para alimentar a ficha de procedimento do e-SUS; e a necessidade de capacitação descentralizada sobre a forma adequada de registrar a informação nos diferentes SIS; O estudo apresenta como limitação não ter sido possível a análise comparativa entre o Sistema de Atenção Básica e o SIA/SUS para os anos 2017 e 2018, assim como foi realizado para o ano de 2019. Sugere-se que estudos como este sejam reproduzidos nos anos subsequentes e com delineamento mais regionalizado.CONCLUSÃOO estudo nos revela que os diferentes sistemas de informação não se comunicam, a produção de curativos pode estar sendo informada de forma inconsistente, sugerindo problemas na qualidade e confiabilidade das informações disponibilizadas.…”