A importância da análise dos gêneros para fisioterapeutas: enfoque nas quedas entre idosos

Abstract

INTRODUÇÃO: O alto número de quedas entre pessoas idosas aumenta a demanda para reabilitação das debilidades físicas consequentes do evento, em clínicas de fisioterapia. Para evitar episódios recorrentes, o profissional dessa área deve alertá-los para práticas preventivas. Porém, trata-se de pessoas com diferentes contextos histórico-culturais e esquemas de rotina. OBJETIVO: Apontar as distinções entre gêneros como estratégia para a compreensão do cotidiano programado desses indivíduos. MATERIAIS E MÉTODOS: Análise qualitativa, utilizando entrevista semiestruturada, partindo do tema da influência da queda na vida diária. As falas são transcritas codificadas e, posteriormente, categorizadas expressando as ideias encontradas no pensamento do idoso. RESULTADOS: A queda doméstica está inserida no campo de trabalho da mulher (o lar) e, por isso, gera preocupação à medida que interfere nos hábitos do cotidiano referentes àquilo que define sua função no espaço e na vida. O homem parece preocupar-se com quedas quando ela impossibilita-o de manter um vínculo com o ambiente externo, o seu ambiente. CONCLUSÃO: Dessa forma, percebe-se que o gênero é uma categoria operacional em que se definem, para cada um, prioridades diferentes. Por meio de tal olhar, consegue-se justificar e compreender algumas relações de dominação existentes no seio da sociedade e que, ao fisioterapeuta, contribuem para que sejam discernidas certas particularidades entre pacientes que interferem na adesão a seus aconselhamentos preventivos.

Accidental Falls Involving Elderly People: An Integrative Literature Review / Acidentes por Quedas em Pessoas Idosas: Um Estudo de Revisão

“…In this sense, public policies should be intensified and adapted to meet the growing demand given the differentiation of situations currently faced by elderly people not covered in the creation act, as independent, active and autonomous octogenarians; feminization of the elderly population; the increased number of long-term institutions; the (re)insertion in the labor market; the innovations and technologies of activities of education and culture; the differences in active sexuality; the new prospects of entertainment and leisure; among others. [7][8][9] Therefore, studies about accidental falls in elderly people need to be intensified to contribute to policies that can improve the quality of life, considering problematic trends experienced by the elderly person regarding society, such as the aforementioned ones, observing the socioeconomic and/ or biopsychosocial support networks.…”

“…Some studies have been conducted to relate the fall event to gender; cognitive capacity; quality of sleep; vision; mobility or functional capacity; pace; tendency, recurrence and/or fear of falling; postural balance; osteoporosis; muscle strength; fracture of the femur; chronic pain. [8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19][20] The studies that analyze or characterize the prevalence, incidence and/or factors associated with falls are predominant, referring sparsely to the occurrence of falls. Only one study was registered with approach in family care provided to the elder.…”

Efeitos de um programa de exercícios em circuito no equilíbrio e na mobilidade funcional de idosos institucionalizados

“…Esse processo compromete também o sistema de controle postural, que une as percepções que chegam do sistema vestibular, do sistema visual que recebe os dados acerca do ambiente e a localização, direção e velocidade do movimento, e do sistema somatossensorial que indica sobre a posição dos membros do corpo no espaço. Isso diminui a capacidade compensatória, podendo levar à instabilidade, perda de equilíbrio e da mobilidade de um indivíduo (Gasparotto, & Santos, 2012;Aikawa, Braccialli, & Padula, 2006).…”

Análise Comparativa Da Mobilidade Funcional E Medo De Quedas De Idosas Comunitárias

“…As quedas afetam cerca de 30% dos idosos ao ano, sendo um fator muito preocupante nessa população, devido às suas consequências físicas e psicológicas como ansiedade, depressão, isolamento social, fraturas, dependência física, hospitalização, institucionalização, restrição ao leito, e até mesmo morte 5 .…”